Na manhã desta quarta-feira (22/5/2024), o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) promoveu o Simpósio "Memórias do Judiciário: arquivos e fontes documentais em Minas Gerais”, no auditório do edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP). Alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) participaram presencialmente do evento, que ocorreu também por meio da plataforma de reuniões on-line Teams.
O simpósio teve como objetivo promover intercâmbio do conhecimento científico e cultural com outras instituições e programas similares, por meio da Comissão de Memória do Poder Judiciário, conforme Resolução n. 324/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, abriu o evento. Inicialmente, ela pediu para que todos ficassem em pé e fizessem um minuto de silêncio em memória às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
A desembargadora falou da importância da preservação da memória em nossas vidas como ponto de referência para construção do futuro. “Somos os construtores da nossa história. Embora tenhamos uma bagagem da nossa ancestralidade, ligada à terra e à família, podemos construir o futuro que quisermos”, pontuou a presidente.
Ela também traçou objetivos em relação ao TRF6. “Queremos um Tribunal moderno, que seja eficiente, célere, justo. Quero construir um Tribunal do qual possamos nos orgulhar”, afirmou a presidente.
O coordenador da Comissão Permanente de Gestão da Memória do TRF6, desembargador federal Rollo D’Oliveira, também participou da abertura do simpósio. Rollo citou a legislação pertinente relativa ao Centro de Memória da Justiça Federal em Minas Gerais Renato Martins Prates (do TRF6) e elogiou a parceria firmada com as universidades de ensino.
A pró-reitora adjunta da Pró-reitoria de Cultura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mônica Medeiros, também deu sua contribuição na abertura do simpósio. A pró-reitora ressaltou a preocupação da Universidade Federal de Minas Gerais com a preservação da memória institucional e artística, dentre outras.
Mônica Medeiros falou sobre o programa de extensão da UFMG intitulado “Rede de Museus”. O trabalho da Rede de Museus contribui para uniformizar a correta catalogação e preservação do patrimônio material e imaterial que fundamenta a trajetória institucional e da história das ciências e das artes em geral.
Desde 2022, o TRF6 e a UFMG mantém uma importante parceria com o objetivo de preservar a memória do Judiciário.
Dia 10 de maio - Dia da Memória do Judiciário
No dia 10 de maio, é celebrado o Patrimônio Cultural construído pelo Poder Judiciário desde o Brasil Colônia. A preservação da memória é um presente para as gerações presentes e futuras.
A celebração da data visa a dar maior visibilidade à Memória da Justiça brasileira e à importância de resgate, preservação, valorização e divulgação do seu patrimônio histórico, além de contribuir para consolidar a memória institucional do Poder Judiciário.
Preservar a memória do Judiciário não é apenas uma questão de manter registros, mas também de assegurar que o conhecimento e as lições do passado estejam disponíveis para construir um sistema judicial mais justo, eficiente e transparente.