TRF6 promove reflexão sobre o assédio moral, sexual e a discriminação

Fotografia colorida de três mulheres e um homem sentados em cadeiras com uma mesa de centro com um notebook à frente.

O Dia Nacional de Luta contra o Assédio (02/05/2024) foi marcado por uma importante reflexão no Tribunal Regional Federal da 6ª Região, como parte da programação da semana de Combate ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação, instituída pelo CNJ. A Secretaria de Gestão de Pessoas (SECGP) organizou um debate com a presença de magistrados e servidores.

A juíza federal Anna Cristina Gonçalves, presidente da Comissão de Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação do 1º grau da Seção Judiciária de Minas Gerais, iniciou o encontro destacando a relevância da discussão sobre a prevenção e enfrentamento do assédio no ambiente de trabalho. Ela ressaltou o objetivo de tornar o TRF6 um modelo de ambiente saudável e acolhedor para todos.

Geovana Faza, servidora e facilitadora de práticas restaurativas, instigou uma reflexão sobre como a Justiça Restaurativa pode guiar a transformação das Organizações, fomentando ambientes mais seguros e respeitosos. Ela defendeu a Justiça Restaurativa “como uma alternativa pautada na lógica de justiça e sensibilidade moral, oferecendo um caminho para a pacificação, ressignificação de traumas e auto-responsabilização do ofensor, além de uma mudança cultural”.

Ana Carla Pacheco, supervisora do Núcleo de Práticas Restaurativas da Justiça Federal de Uberlândia, enfatizou a importância da conscientização durante essa semana. Ela destacou ”a necessidade de refletir sobre a construção de um ambiente de trabalho mais harmônico e saudável por meio das contribuições da Justiça Restaurativa”.

O juiz federal Osmane Antônio dos Santos, da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia, destacou a importância de debater sobre ações institucionais para combater, prevenir e direcionar soluções para casos de assédio e discriminação. Ele salientou “como a percepção de normalidade em nossas verdades pessoais pode ocultar condutas de assédio moral não reconhecidas, ressaltando a necessidade de discutir essas verdades para identificar e corrigir comportamentos prejudiciais”.

Este encontro não só trouxe à tona a discussão sobre o assédio e a discriminação no ambiente de trabalho, mas também destacou práticas inovadoras que podem ser implementadas para criar um ambiente mais justo e respeitoso. Por meio dessas iniciativas, o TRF6 reafirma sua dedicação à justiça e ao bem-estar de todos os seus membros.

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