TRF6 inicia a etapa de realização de provas de seu concurso para magistratura

O Tribunal Regional Federal da Sexta Região (TRF6) iniciou neste domingo, 23 de novembro, uma etapa crucial de sua consolidação no sistema judiciário brasileiro com a realização da primeira fase do seu primeiro concurso público para magistratura. O certame preencherá 28 cargos de juiz e de juíza federal substitutos, além de formar um cadastro de reserva para futuras vagas.

O evento é considerado um marco histórico para o jovem tribunal. A desembargadora federal e presidente da da Comissão do I Concurso Público para Provimento de Cargos de Juiz Federal Substituto da 6ª Região, Simone Lemos, ressaltou o significado do momento: “Estamos aqui na primeira prova, de nosso primeiro concurso, um concurso realmente histórico, cujo planejamento está cercado de muito carinho. A gente precisa de pessoas bem animadas para tornar esse Tribunal uma referência no cenário nacional, já está se tornando essa referência. Que os novos juízes venham imbuídos dessa missão de distribuir justiça, comprometidos com o fortalecimento do nosso Tribunal”.

A procura pelo concurso superou as expectativas da instituição, com mais de 2.600 inscrições, demonstrando a importância do processo seletivo. A segunda etapa, com a prova subjetiva, está prevista para fevereiro de 2026, seguida da fase de arguições orais. A expectativa em torno dos novos membros é alta, como afirmou a desembargadora federal e vice-presidente da Comissão, Luciana Pinheiro Costa: Que nós consigamos gente: gente que sinta, gente que pense, gente que queira servir. Porque a Justiça Federal é um serviço que a gente presta para a sociedade”. Ela ainda enfatizou que o TRF6 espera contar com “os melhores, com as pessoas mais vocacionadas, mais dispostas a trabalhar por uma Justiça federal que o Brasil merece".

O presidente do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira, parabenizou a Comissão e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que dá apoio ao processo. Ele manifestou o desejo de "que este seja um concurso que nós tenhamos pleno êxito e que tenham novos membros, novos magistrados e magistradas que abrilhantarão e que produzirão com eficiência para a nossa Justiça Federal".

A Comissão do Concurso participa ativamente das etapas de sua execução. A juíza federal Cristiane Miranda Botelho, integrante da Comissão, detalhou a responsabilidade, explicando que, enquanto a FGV elabora a prova objetiva de múltipla escolha, ela atuará diretamente nas outras duas etapas do certame: “A nossa atuação, basicamente, é na realização das provas discursivas, de sentença, e na prova oral, arguindo os candidatos”.

O alto nível dos candidatos e da organização foi exaltado pelo representante acadêmico na Comissão do Concurso, Vinícius Gontijo, que também elogiou a sintonia de seus integrantes: "Nós tivemos um trabalho extremamente democrático, republicano, onde nós tivemos a oportunidade de colaborar com o conhecimento, aliando a parte acadêmica, a parte da magistratura, a parte da advocacia e do Ministério Público, e por isso estou certo que esse concurso será paradigmático daqui para a frente em toda a magistratura”.

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