A campanha de conscientização e prevenção do câncer de intestino, Março Azul, busca alertar a população sobre fatores de risco, importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença.
O câncer de intestino é o terceiro tumor que mais mata no País e é também conhecido como câncer colorretal porque engloba os tumores surgidos na parte do intestino grosso chamada cólon e reto (localizada no final do intestino, antes do ânus) e no ânus.
Hoje, a chance de uma pessoa desenvolver a doença é da ordem de 4,3%, sendo que ela é mais comum em homens e mulheres com mais de 45 anos ou em pessoas que tenham casos na família.
No Brasil, o câncer de intestino atinge mais de 40 mil pessoas por ano. Com o envelhecimento da população, estima-se que o número de mortes em virtude da doença aumente até 2025.
Atualmente, por volta de 85% dos casos da doença são diagnosticados em fase avançada, quando a chance de cura é menor.
Fatores de risco
São fatores de risco: fumar, consumir alimentos ricos em gorduras saturadas, ter uma vida sedentária, consumir bebidas alcoólicas, ter idade superior a 45 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), baixo consumo de cálcio e obesidade são fatores de risco para esta doença.
Sintomas
Entre os sintomas que podem aparecer com o desenvolvimento do câncer de intestino estão: sangue nas fezes; dor e cólica abdominal frequente com mais de 30 dias de duração; alteração no ritmo intestinal de início recente (quando um indivíduo, que tinha o funcionamento intestinal normal, passa a ter diarréia ou constipação); emagrecimento rápido sem uma causa conhecida; anemia, cansaço e fraqueza.
É importante procurar um gastroenterologista, um coloproctologista, um clínico geral ou médico da família em caso de aparecimento de algum desses sintomas.
O câncer de intestino tem cura. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maiores as possibilidades de cura.
Como prevenir e cuidar da saúde do intestino
A prevenção começa com pequenas mudanças de hábito que fazem toda a diferença. Confira!
Fontes:
Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED)
Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP)
Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG)