Na manhã do dia 10 de março, o TRF6 promoveu, em parceria com o IAMG (Instituto dos Advogados de Minas Gerais), um encontro para discutir os impactos da criação da nova corte em Minas Gerais. O evento foi realizado em Juiz de Fora e contou com a presença de autoridades de diferentes regiões do estado.
Antes da criação do TRF6, estimava-se que Minas Gerais era responsável por 40% da demanda do TRF1. Nesse sentido, segundo a Presidente da corte mineira, desembargadora federal Mônica Sifuentes, foram transferidos cerca de 200 mil processos para o estado, os quais foram divididos entre os novos desembargadores federais. “Nós estamos funcionando normalmente, mas é claro que, nesses primeiros momentos, estamos passando por adaptações e enfrentando dificuldades, principalmente na expedição dos precatórios e requisições de pequeno valor, mas são questões que estamos recuperando dia a dia”, explicou Sifuentes.
A desembargadora federal ainda informou que as principais demandas do TRF6 tem sido de processos previdenciários e ambientais, o que já atestaria a necessidade de Minas Gerais possuir um tribunal próprio. “No caso de Brumadinho, já estamos com o processo encaminhado. Vamos fazer um júri, e a juíza a quem foi distribuído o processo já o está analisando. Vamos também participar da repactuação de Mariana. O Tribunal já tem tomado uma posição ativa para agilizar esse procedimento”.
Sobre a escolha de Juiz de Fora para sediar o evento, a Presidente do TRF6 mencionou o forte vínculo que tinha com a cidade, uma vez que lá havia sido juíza federal por quase quatro anos.
Texto adaptado de matéria do jornal Tribuna de Minas.