Na tarde do dia 7 de março, um grupo de mulheres participou de uma oficina de defesa pessoal no Espaço de Convivência e Bem-Estar do TRF6, no edifício Euclydes Reis Aguiar. A instrutora foi Fernanda Sampaio, diretora da Subsecretaria de Segurança, Inteligência e Transportes (Susit), praticante de Taekwondo e Krav Magá. A oficina abriu a programação comemorativa do Dia Internacional da Mulher no órgão.
Para Karina Abreu, servidora da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 6ª Região (Coger), a iniciativa foi muito importante. Foi seu primeiro contato com artes marciais. “A defesa pessoal da mulher hoje é algo muito necessário. As ruas estão muito perigosas, e nós, mulheres, somos alvos fáceis, e a Fernanda passou técnicas simples mas efetivas”, avaliou ela, que inclusive estimula a prática para outras mulheres.
Dando prosseguimento à programação, no dia 8 de março, após uma oficina de automaquiagem pela manhã, o corpo funcional feminino do TRF 6ª Região voltou a comparecer em peso, dessa vez no auditório da corte. Durante a abertura, as desembargadoras federais Mônica Sifuentes e Luciana Pinheiro Costa recepcionaram as mulheres, cada uma apresentando uma reflexão sobre a celebração do dia. A diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas (SecGP), Renata Pimenta, estava ao lado delas.
“É uma grande alegria olhar para vocês, que formam esta linda plateia, e saber que estamos juntas”, reconheceu a presidente do TRF 6ª Região. “É esse sentimento de união, empatia e confiança entre as mulheres o que nós chamamos de ‘sororidade’. Essa data se tornou emblemática para nós, mulheres. É um marco histórico a celebrar o que já conquistamos, que nos conclama a abrir cada vez mais espaços e que nos lembra ainda aonde queremos chegar.”
Por sua vez, Luciana Pinheiro Costa aproveitou a oportunidade para apresentar a edição virtual da Cartilha de Assédio Moral, Sexual e Discriminação, a qual propõe formas de ajudar mulheres em situação de violência. “É uma cartilha que nos diz que lutar contra assédio e discriminação é construir um ambiente saudável. Nós não queremos construir um sentimento de revanche, não queremos criar guerra. Sempre haverá divergências, mas sabemos que podemos resolver isso sem precisar diminuir ninguém, porque assédio e discriminação nada mais são do que formas de diminuir o outro”, explicou a magistrada, que é presidente da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e da Discriminação no TRF 6ª Região.
A programação terminou com duas palestras sobre cuidados com pele, em que houve a distribuição de brindes às participantes.