TRF6 já homologou mais de 300 mil conciliações no caso Mariana

Foto de sete pessoas assetadas ao redor de uma pesa grande de cor marrom. Ao fundo, algumas cortinas estão tampando as janelas.
Da esq.: para a dir.: diretora do Nupemec, Eva Gualberto Bruno; diretor do Cejusc BH, Haroldo Ferri; coordenador da Cojus, desembargador federal Álvaro Ricardo; diretora da Cojus, Ana Carolina Ramos Jorge, coordenador do Nupemec, juiz federal Itelmar Raydan; servidora do Nupemec, Idene Magalhães Campos; servidor Marcus Vinícius Franco

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) ultrapassou a marca de 318 mil sentenças homologadas no Acordo de Repactuação do caso Mariana — o maior acordo de natureza ambiental do mundo. O resultado é fruto do trabalho do Centro Judiciário de Conciliação (Cejusc), que tem garantido uma resposta célere e humanizada às pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de rejeitos da Samarco, em 2015.

O desembargador federal Álvaro Ricardo de Souza Cruz, coordenador da Coordenadoria Regional de Solução Adequada de Controvérsias (Cojus), destacou que o volume de conciliações representa um marco para a Justiça Federal mineira.

“É um número absolutamente extraordinário. Se esses processos tivessem chegado ao Judiciário pela via tradicional, o Tribunal não teria estrutura para suportar. O trabalho do Cejusc é ímpar e merece o reconhecimento de todos nós”, afirmou.

Já o coordenador do projeto de conciliação do caso Samarco, Marcus Vinícius Carneiro Franco, ressaltou o atendimento humanizado oferecido pelo Tribunal.

“Contamos com 67 colaboradores e realizamos atendimentos por telefone, balcão virtual e e-mail. É um esforço coletivo que envolve despachos, decisões e sentenças homologatórias, tudo voltado à reparação efetiva das vítimas.”

O Acordo de Repactuação de Mariana prevê pagamento das indenizações em até dez dias após a homologação judicial. Até outubro deste ano, mais de R$ 13 bilhões já haviam sido destinados às pessoas atingidas.

Assista à reportagem completa.

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