
As correições das Subseções Judiciárias de Belo Horizonte e de Sete Lagos foram abertas na última segunda-feira, 29 de setembro. A cerimônia de abertura, realizada no anexo do Plenário do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), contou com a presença do corregedor do TRF6, desembargador federal Ricardo Machado Rabelo, e dos juízes federais em auxílio à Corregedoria Regional (COGER), Carlos Henrique Borlido Haddad, Lucílio Linhares Perdigão de Morais e Marina de Mattos Salles. Eles apresentaram um balanço do primeiro ano da atual gestão da Corregedoria e perspectivas e próximos desafios que o Tribunal enfrentará.
Durante o evento, o desembargador federal Pedro Felipe Santos apresentou o projeto TES — Tecnologias Éticas e Sustentáveis, desenvolvido no iluMinas, que busca “promover a difusão de informações, capacitação de servidores e magistrados, compartilhamento de boas práticas e desenvolvimento de soluções inovadoras, com ênfase em inteligência artificial generativa”. O magistrado reiterou a urgência de se dominar as ferramentas de inteligência artificial no âmbito do Poder Judiciário.

O desembargador Ricardo Rabelo também ressaltou a importância da tecnologia e da IA, principalmente nos trabalhos de correição, e como elas podem potencializar o cotidiano do TRF6: “A presença do desembargador Pedro Felipe foi decisiva. Foi marcante porque não há pauta hoje mais moderna do que falar e abordar o tema da inteligência artificial e as suas repercussões, sobretudo no ambiente judicial. Eu acho que o Tribunal vai dar um passo avançado no seu aprimoramento, no seu trabalho, se investir em tecnologia e também em capacitação dos servidores. Essas duas vertentes vão projetar o Tribunal para o futuro, com melhores resultados do que hoje em dia”.

Enfrentando novos desafios
O juiz federal Lucílio Morais aproveitou sua exposição para refletir sobre os desafios que o Tribunal enfrentará no futuro: “Apresentamos diversos projetos e também pensamos uma agenda para o futuro. Posso destacar aqui a questão do projeto Gestão com Automação, que é um projeto que vem trazendo uma redução muito substancial de acervo nas unidades pelas quais a gente vem passando, a revisão do controle dos atos funcionais e também a premiação das unidades que obtiveram o melhor tempo médio por competência”.




