Subseção de Ipatinga realiza visita técnica e cultural às ruínas da Estação Pedra Mole

Em uma manhã marcada por sensibilidade, engajamento e valorização da história local, a equipe da Subseção Judiciária de Ipatinga realizou, no dia 9 de agosto de 2025, uma visita técnica e cultural às Ruínas da Estação Ferroviária de Pedra Mole, localizada na Avenida Itália, no bairro Cariru, em Ipatinga (MG). A atividade contou com a participação de servidores e familiares, que puderam vivenciar um encontro singular entre memória, arte e natureza.

A iniciativa, denominada Ação I do projeto SustentaJud, representou uma proposta inovadora no âmbito da Justiça Federal. Ao integrar elementos culturais e ambientais em um espaço simbólico da cidade, a ação reafirma o compromisso da Subseção de Ipatinga com uma gestão humanizada, aberta ao diálogo com a comunidade e com o patrimônio regional.

A trilha até as ruínas foi transformada em um verdadeiro espetáculo artístico conduzido pelo grupo teatral Boca de Cena, que levou poesia, história e reflexão ao percurso. Com uma abordagem criativa e sensível, o grupo trouxe à tona a riqueza histórica da antiga estação ferroviária, dando vida ao passado e convidando os participantes a enxergarem o espaço sob uma nova perspectiva: a da arte que conecta, emociona e educa.

Passado e presente: um elo restaurado

Hoje, as ruínas da Estação Pedra Mole são símbolo da resiliência histórica de Ipatinga. O mirante construído no local permite contemplar o encontro dos rios, como se a natureza e a história se abraçassem. A locomotiva restaurada, instalada nos trilhos em 2022, é um tributo à industrialização e à memória dos que construíram a cidade.

Fortalecimento dos vínculos

A visita proporcionou um respiro emocional, longe das rotinas intensas do trabalho jurídico. O contato com a arte e a história local fortaleceu os laços entre colegas, promovendo empatia, escuta e leveza.

Além de fortalecer os laços institucionais e familiares, a visita foi um momento de convivência e de construção de pertencimento. A presença de familiares dos servidores reforçou a ideia de que o serviço público também é tecido por afetos, escuta e cuidado — elementos fundamentais para a promoção de um ambiente de trabalho saudável e integrado à comunidade.

A atividade inaugura um novo olhar sobre o papel das instituições públicas: mais do que prestadoras de serviços, elas se colocam como agentes de cultura, memória e transformação social. Ao sair dos espaços formais e adentrar territórios simbólicos, a Justiça Federal em Ipatinga mostra-se atenta às narrativas locais e disposta a dialogar com os múltiplos sentidos que constroem a identidade coletiva.

Com essa ação, a Justiça Federal em Ipatinga reafirma seu papel não apenas como instância de aplicação da lei, mas como promotora de vínculos, memória e cultura viva.

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