O Conselho da Justiça Federal (CJF) lança, nesta quarta-feira (3), uma série de 35 vídeos animados sobre decisões paradigmáticas dos Tribunais Regionais Federais (TRFs) das 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Regiões, que completaram 35 anos. As cinco cortes foram criadas pela Constituição de 1988 e instaladas no dia 30 de março de 1989, como a segunda instância da Justiça Federal.
Produzida pela Assessoria de Comunicação Social (Ascom) do CJF, a iniciativa faz parte das ações comemorativas para preservar, valorizar e divulgar a memória da Justiça Federal de 2º grau. Com o auxílio das assessorias de comunicação dos TRFs, foram selecionadas decisões marcantes e históricas que, para além do veredito, apresentaram-se como narrativas que moldaram destinos no País.
Entre as decisões destacam-se a que tornou obrigatório o uso de cinto de segurança em rodovias federais (TRF1); a que impediu que os herdeiros da Princesa Isabel e do Conde D’Eu reouvessem a propriedade do Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro (TRF2); e a que determinou indenização às vítimas da talidomida, medicamento que era receitado para grávidas e causou a malformação de fetos (TRF3).
Também estão, entre os temas, a proibição de fumar a bordo de aviões (TRF4) e a condenação de 22 pessoas, entre fazendeiros, funcionários de banco, fiscais e um parlamentar, no chamado “Escândalo da mandioca”, ocorrido em Pernambuco (TRF5).
Modelo criativo
Os vídeos da série têm duração de 35 segundos, número que marca a idade dos TRFs. Durante esse tempo, as sentenças são ilustradas com desenhos feitos à mão e animados quadro a quadro pela equipe da Ascom/ CJF. O resultado é um produto de visual criativo, reinterpretando o estilo que ganhou popularidade no mundo digital nos últimos anos.
As animações, com apoio da narração, exploram o lúdico, com desenhos manuais de traços simples em alusão à técnica de stop motion. A previsão da Assessoria de Comunicação Social do CJF é de lançar dois vídeos por semana, a cada terça e sexta-feira, no Instagram e nos shorts do YouTube.
Acesse o perfil @conselhodajusticafederal no Instagram e a página do CJF no YouTube e confira!
Fonte: CJF