Mulheres do Jurídico e da Diplomacia falam sobre conquistas e liderança feminina

Da esq. para dir.: cônsul dos E.U.A. Katherine Ordoñez; ministra do TSE, Edilene Lobo; presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB, Isabela Damasceno; presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes

Quatro mulheres que atualmente ocupam os cargos de ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), cônsul dos Estados Unidos da América (EUA) e presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) participaram, na noite desta quarta-feira (24/7/2024), do evento "Eleições, autoridade e liderança institucional: na perspectiva delas". São elas: a desembargadora federal Mônica Sifuentes; a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lobo; a cônsul dos E.U.A. Katherine Earhart Ordoñez e a presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Isabela Damasceno. Essas mulheres são donas de histórias de muita luta, conquistas e de muitos enfrentamentos a vários tipos de preconceitos.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, iniciou sua fala lembrando que a ministra Edilene Lobo representa um “divisor de águas” nos tribunais superiores por ser uma mulher negra em um ambiente extremamente machista (que é a Justiça Eleitoral). “E mais do que isso, fazer desse posto de ministra um instrumento da sua luta, é o que faz com que Edilene Lobo seja tão especial”, afirmou a presidente do TRF6.

A desembargadora federal e presidente do TRF6, Mônica Sifuentes, apontou que o “olhar feminino, seja na Política, seja na Administração Pública ou privada, compreende o poder da vulnerabilidade. Esse poder é decidir se na vida você vai ficar na plateia ou se vai descer para a arena. Quando você decide que irá para a arena, você se torna vulnerável porque você é objeto da crítica das pessoas. Você, vencendo ou perdendo, você vai sofrer críticas e ser observado. Mas você tem que saber que é ali na arena que as coisas acontecem. É quando você vai para a arena que você diz que eu posso perder ou ganhar, mas eu vou lutar. Quando você vai para a arena, você está no jogo. Quando cada um de nós, mulher, decide estar no jogo nós então podemos construir alguma coisa melhor", explicou a presidente.

A primeira mulher negra a ocupar o cargo de ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Edilene Lobo, afirmou em seu discurso que nenhum posto de poder que alguém ocupe é da pessoa, e sim da coletividade. "Tem que ser coletivo", afirmou a ministra.

Já a cônsul dos E.U.A., Katherine Earhart Ordoñez, falou sobre sua experiência de Diplomacia fora dos Estados Unidos da América e seu importante papel feminino no cargo.

Mulheres pioneiras

A desembargadora federal Mônica Sifuentes é a primeira mulher a presidir o TRF6 e a ministra Edilene Lobo é a primeira mulher a ser nomeada como ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

São maravilhosas conquistas para a história das mulheres na justiça brasileira! Em ambientes extremamente machistas, elas destacaram-se pela sua competência e talento. Que seus exemplos inspirem ainda mais mulheres a ocuparem espaços de liderança e destaque em nossa sociedade!

Juntas somos mais fortes!

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TRF6 oferece suporte integral à servidora Luciene Aparecida Pereira Costa Amorim

No dia 11 de julho de 2024, a servidora Luciene Aparecida Pereira Costa Amorim sofreu um grave acidente no elevador do edifício Antônio Fernando Pinheiro. Desde então, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), por meio da Subsecretaria de Assistência à Saúde (SUASA), tem prestado toda a assistência necessária para garantir sua recuperação e bem-estar.

Luciene recebeu os primeiros cuidados no Hospital João XXIII, referência em atendimento a politraumatizados, onde passou pela primeira cirurgia ortopédica para alinhamento da fratura exposta na perna direita. No dia seguinte, foi transferida para o Hospital Orizonti, apoiada pela médica Juliana Cristina de Oliveira Flister, auditora do Pro-Social, posteriormente sendo transferida para o Hospital Orizonti.

O referido hospital é reconhecido por sua excelência em serviços assistenciais, possui uma equipe de referência em ortopedia. Desde então, Luciene está sendo acompanhada por equipes de ortopedia e traumatologia, tendo passado por uma segunda intervenção no dia 14 de julho. Uma nova cirurgia corretiva está prevista para ocorrer no dia 18 de julho.

A servidora tem recebido um acompanhamento de excelência da equipe médica do Hospital Orizonti e do Tribunal. O TRF6 agradece à SUASA pelo dedicado suporte, com especial menção à diretora Cristina Mendes de Aguiar e à médica Juliana Cristina de Oliveira Flister. Agradecemos também às equipes médicas e de enfermagem do Hospital Orizonti pelo cuidado e profissionalismo.

Além do acompanhamento ortopédico e traumatológico, Luciene está recebendo assistência psicológica tanto do hospital quanto do Tribunal. A equipe de saúde do TRF6 continua prestando suporte integral à servidora e seus familiares. A dedicação e o cuidado demonstrados reforçam o compromisso do Tribunal com o bem-estar de seus colaboradores em momentos de adversidade, destacando a atuação do TRF6 como um exemplo de atenção e responsabilidade com seu corpo funcional.

Quem foi Nelson Mandela?

Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 e foi um ícone da luta pela igualdade na África do Sul. Conhecido como Madiba, ele enfrentou o apartheid, um regime de segregação que dividiu seu país por décadas. Mandela, nascido em uma família aristocrática, uniu influências culturais europeias e africanas em sua jornada intelectual.

Na década de 1940, Mandela se juntou ao Congresso Nacional Africano (CNA), lutando incansavelmente pelos direitos dos negros. Sua defesa da desobediência civil marcou uma resistência pacífica contra leis discriminatórias. Mas diante da crescente repressão, Madiba e seus colegas adotaram táticas mais diretas, formando um braço armado do CNA.

Preso por 27 anos devido à sua luta, Mandela emergiu como um símbolo global de justiça. O fim do apartheid nos anos 90 trouxe-o à liberdade e, em 1994, ele se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul, promovendo reconciliação e unidade nacional.

Seu legado transcende fronteiras, inspirando gerações com palavras como: "As pessoas são ensinadas a odiar e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, porque o amor é algo mais natural para o coração humano do que seu oposto."

Nelson Mandela faleceu em 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos, deixando um mundo transformado pela sua coragem e visão de um futuro mais justo.

Assistência psicológica disponível para colaboradores da Justiça Federal em Belo Horizonte

A Subsecretaria de Assistência à Saúde (SUASA) informa que está disponível um serviço de assistência psicológica para atender ao corpo funcional e colaboradores da Justiça Federal em Belo Horizonte. Esta iniciativa visa proporcionar apoio a todos que estejam sentindo insegurança em usar os elevadores do edifício Antônio Fernando Pinheiro, após o acidente ocorrido no dia 11 de julho de 2024.

As vítimas do acidente já foram contactadas pelas psicólogas do Tribunal no dia seguinte ao ocorrido. As profissionais estão prontas para acolher não só as pessoas diretamente envolvidas, mas também qualquer colaborador que tenha sofrido traumas ou que possa vir a desenvolver alguma demanda de saúde mental decorrente do incidente.

O serviço de assistência psicológica está à disposição para todos que necessitarem de apoio. Não hesite em buscar ajuda.

Agende sua consulta: 31 3501-1378

Presidente do TRF6 recebe representantes do SITRAEMG para tratar de problemas com elevadores

Na terça-feira 16/07/2024, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal (SITRAEMG) para discutir as medidas adotadas após o acidente com uma servidora em um dos elevadores do Edifício Antônio Fernando Pinheiro, sede do TRF6.

A presidente destacou a importância do diálogo: "É confortante saber, como gestora, que podemos construir soluções em conjunto com representantes e servidoras/es. Estou aqui para ouvir as reivindicações de vocês”, afirmou na abertura do encontro.

Os/As sindicalistas relataram reclamações frequentes sobre os elevadores do TRF6. Um/Uma representante do sindicato enfatizou a necessidade de uma solução conjunta: "Queremos uma solução. Sinceramente, já tropecei saindo do elevador. São poucas as vezes que venho aqui e não tenho algum problema."

O diretor-geral do TRF6, Edmundo Veras, apresentou um panorama das ações realizadas: "A última modernização mais significativa dos elevadores foi em 2006. Após a instalação do Tribunal, fora a manutenção regular, contratamos uma atualização da parte eletrônica com o orçamento disponível. Algumas atualizações, como os displays de identificação dos andares, estão em andamento."

Também foi destacado que a próxima modernização já tem previsão no orçamento de 2025: "Incluímos a modernização dos elevadores no plano de obras de 2025, aprovado pelo plenário administrativo em maio do ano corrente. Apesar das restrições orçamentárias, a prioridade foi dada e as providências já estão sendo tomadas. Para que os recursos programados para 2025 sejam gastos, a contratação tem que começar a tramitar ainda no início deste semestre.”

Além disso, Veras esclareceu que há contrato de manutenção vigente, com vistoria periódica de técnico/a de elevador e engenheiro/a mecânico/a, que a necessidade de dotar o Tribunal de servidor dessa especialidade foi incluída no pedido de cargos apresentado ao Conselho da Justiça Federal há alguns meses e que a Comissão de Concurso previu o cargo de engenheiro/a mecânico/a em seus estudos apresentados como fundamento para a contratação da banca, concluído em maio.

A presidente Mônica Sifuentes encerrou a reunião reafirmando seu compromisso com a segurança e bem-estar de todas as pessoas que utilizam as instalações do TRF6: "Estamos empenhadas/os em resolver esses problemas de forma colaborativa e eficaz, garantindo um ambiente seguro para todas/os."

Também participaram do encontro o juiz federal em auxílio à presidência, Guilherme Doehler, o diretor-geral, Edmundo Veras, e a assessora-chefe da ASCOM, Vera Carpes.

Escola de Magistratura do TRF6 promove seminário "Inteligência Artificial"

Evento: Seminário "Inteligência Artificial"

Inscrições: https://educa.enfam.jus.br/inscricao-inteligencia-artificial

Data: 28 de agosto

Horário: 14h às 18h 

Local: Auditório do Edifício Antônio Fernando Pinheiro, Avenida Álvares Cabral, 1805 - Belo Horizonte/MG

Modalidade: Presencial

Nota Técnica do Centro Local de Inteligência e primeiro IRDR do TRF6: Avanços Judiciais em Minas Gerais

O NUGEPNAC (Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e Ações Coletivas) do TRF6, com o objetivo de oferecer apoio na gestão de precedentes, preparou um informativo contendo as teses mais recentes fixadas pelos Tribunais Superiores, súmulas, afetações, notícias da atuação dos Centros de Inteligência do Poder Judiciário, resenhas de eventos relacionados ao sistema de precedentes, entre outros.

Na 5ª edição do Informativo de Precedentes do NUGEPNAC/TRF6, publicada no mês de julho/2024, destaca-se a Nota Técnica 02 do Centro Local de Inteligência e o primeiro Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) julgado pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6).

A Nota Técnica, elaborada pelo Centro Local de Inteligência, destaca-se por oferecer uma visão abrangente e estratégica das questões judiciais mais relevantes, contribuindo para a eficiência e a uniformização das decisões judiciais em nossa jurisdição. Este documento é um exemplo claro do compromisso da Seção Judiciária de Minas Gerais em aprimorar continuamente os processos e garantir a celeridade e a justiça em suas deliberações.

O primeiro IRDR julgado pelo TRF6 representa um avanço significativo na harmonização das decisões judiciais e na resolução de demandas repetitivas. Este julgamento pioneiro tem o potencial de reduzir o volume de processos semelhantes, proporcionando maior segurança jurídica e previsibilidade para as partes envolvidas.

Este informativo busca divulgar esses acontecimentos, ressaltando sua importância para o sistema judiciário e seu impacto positivo na sociedade.

Com essas ações, o TRF6 e a Seção Judiciária de Minas Gerais reafirmam seu compromisso com a inovação e a excelência na prestação jurisdicional.

Portal Migalhas publica artigo assinado pelo desembargador federal Grégore Moreira de Moura

Inteligência artificial e Processo Penal
Grégore Moreira de Moura

A IA pode melhorar nossa vida e o processo penal, mas não devemos esquecer seu caráter instrumental e jurídico-científico.

A Inteligência Artificial como mecanismo de uma aproximação da racionalidade decisional aos algoritmos têm gerado inúmeras consequências na vida das pessoas. Mídias sociais, comportamentos, marketing, cultura, política, economia, enfim, toda a sociedade passa a ser controlada e direcionada por meio de obtenção de dados íntimos e privados, sem que tenhamos em contrapartida uma educação digital acoplada ao conhecimento sobre tais temas, o que gera enormes desafios.

O Direito, como querem alguns que acreditam no seu controle abstrato, formal, normativo e coercitivo, vira a panaceia para a busca desenfreada de um controle incontrolável assolapado pela modernidade líquida.

O que parecia ser ficção no famoso desenho animado dos Jetsons lançado há 60 anos, passsa a fazer parte do nosso dia a dia como projetos para carros voadores, teletrabalho, reuniões por videoconferência, robôs, relógios inteligentes, impressoras, turismo espacial, dentre outras tecnologias.

Nem mesmo os mais otimistas do estúdio Hanna-Barbera (criadores do desenho) imaginavam que tudo chegaria tão rápido ao nosso quotidiano.

Todavia, invocar Durkheim é preciso: os períodos de grande mudanças sociais geram aumento da criminalidade, tanto nos momentos de depressão social e econômica, quanto nos de grande expansão.

E nas ondas criminológicas influenciadas pela tecnologia, os crimes cibernéticos ocupam papel de protagonismo, não só pela quantidade anômica de seus números estarrecedores, como também por serem meio e instrumento para garantir a segurança jurídica dos dados automatizados.

O processo penal, com efeito, não pode ficar desconectado desta realidade. Há poucos anos se discutia se ele seria compatível com o processo eletrônico em virtude da (im)possibilidade de respeito às garantias jurídico-penais. A pandemia do COVID-19 acelerou bastante essa tendência (recorde-se o debate sobre a possibilidade de realização de audiência eletrônica de custódia).

Imaginemos então, como os Jetsons, o que acontecerá com o processo penal no futuro, já tendo por base o que vem acontecendo no presente.

A quebra do domicílio virtual1 se torna a "rainha das provas", ou seja, a paridade de armas vira ficção jurídica, pois cai por terra o direito de mentir e o outrora famoso álibi. Se a acusação, por meio de quebra de sigilio telemático e de softwares meticulosos com recursos de IA já sabe tudo (localizações, gostos, compras, fotos íntimas, conversas, etc), o interrogatório vira um ato vinculado de confirmação de dados pré-selecionados.

E o ônus da prova, como ficaria? Todas as presunções do processo penal se tornam jure et de jure? Como ficaria o artigo 156 do nosso CPP? E a análise dos elementos subjetivos que não seriam possíveis aferir com dados automatizados? Ou vamos também presumí-los com a extração algorítmica?

A sentença penal seria um silogismo algorítmico capenga, pois teria tese e a síntese, já que a antítese já se foi há tempos, pois o ato de decidir seria vinculado por dados tabulados. Clique # para legítima defesa ou * para estrito cumprimento do dever legal.

Ficaria "fácil"aplicar o artigo 59 do CP, pois não? Simplesmente seria um formulário a la Google para definir personalidade, consequências, motivos  em caixinhas de marcar X. Chamaríamos de análise subjetiva do tipo formular. Facilita bem a vida do juiz, haja vista os inúmeros conceitos de personalidade advindos da psicologia, correto? A simplificação tecnológica do não simplificável. Quem sabe a neurociência algorítmica resolve a equação, para acabar com os chavões como "personalidade voltada para o crime" e cria a certeza almejada: "personalidade criminosa formular comprovada".

E as reavaliações automáticas da prisão preventiva, previstas no artigo 316, parágrafo único do CPP? Bingo, teremos um software com AI que já tem todo o perfil do preso, seu comportamento enquadrado nas tipologias neurocientíficas e alimentado por conceitos advindos de Chatbox que analisaram previamente as notícias farejadas da imprensa e de outros pontos na nossa rede mundial de computadores. Basta ver a bandeirinha verde ou vermelha no canto esquerdo da tela, com a sugestão do modelo "revogo a prisão preventiva" ou "mantenho a prisão preventiva".

Seria o retorno da Escola Positiva de Lombroso? Algorítimos deterministas com pitadas de análise de periculosidade extraída de dados antropológicos e comportamentais?

Não se assustem se em algum tempo, uma mera leitura da íris trace um perfil completo de um suposto criminoso. Ora, a prova científica fica irrefutável. Embora, Karl Popper diria o contrário, isto é, o que caracteriza a ciência é justamente a refutabilidade.

Então fica o alerta, a IA, como toda tecnologia, pode melhorar e muito nossa vida e o processo penal, todavia, quanto ao processo penal não podemos nos descurar do seu caráter instrumental e jurídico-científico, pois passamos por momentos de endeusamento de inovações tecnológicas que viram questão de fé. E fé não combina com provas!

Há teorias que dizem que a internet estará morta em breve, já que será pautada por interações cada vez mais algorítmicas que humanas. Se isso vai acontecer não sabemos, mas uma coisa é certa, nossas garantias constitucionais não podem ser algorítmicas e desumanas, pois ainda que o processo seja eletrônico ele representa vidas.

Do contrário, invoquemos Carl Sagan quando dizia: "O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente".

Não sejamos indiferentes!

Fonte: Portal Migalhas

Prêmio Justiça e Saúde 2024 vai reconhecer melhores práticas judiciárias em saúde

Tribunais, juízes e juízas, entidades do poder público, órgãos do Sistema de Justiça e organizações da sociedade civil poderão se candidatar ao Prêmio Justiça e Saúde do CNJ até o dia 30 de agosto de 2024. Em sua segunda edição, o prêmio é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde (Fonajus).

A premiação reconhece boas práticas da Justiça na área da saúde que resultem na redução da judicialização da saúde pública e suplementar e na promoção de ações que contribuam para a segurança jurídica, processual e institucional nas demandas de saúde.

A Portaria n. 207/2024 estabelece as regras, os procedimentos e os critérios para participação no Prêmio, que vai contemplar cinco categorias: Tribunal, Juiz, Sistema de Justiça, Poder Público e Empresas e Sociedade Civil. Serão reconhecidas práticas de redução dos índices de judicialização da saúde pública e suplementar pela composição pré-processual dos conflitos, e ações de fortalecimento da cidadania pela promoção da segurança jurídica em cada uma nas cinco categorias descritas. No total, serão contempladas 10 ações.

Para participar, os interessados devem se candidatar por meio do formulário disponível no linkPrêmio Justiça e Saúde – Portal CNJ e de acordo com instruções e cronograma divulgados no portal. O resultado também será divulgado no Portal do CNJ.

Incentivo às boas práticas

Em 2023, mais de 550 mil processos ingressaram na Justiça com demandas sobre saúde. Os processos referentes à saúde pública totalizaram 327 mil e os relacionados à saúde suplementar somaram quase 235 mil processos – alguns desses processos também tratam de saúde pública. No mesmo período, a Justiça julgou 461 mil processos sobre saúde e terminou o ano passado com um estoque de 754 mil processos pendentes.

Diante desse volume de demandas judiciais, o Fonajus foi criado para propor medidas concretas e normativas referentes às demandas judiciais envolvendo a assistência à saúde. O Prêmio Justiça e Saúde do CNJ visa reconhecer boas práticas na área da saúde e, por isso, as práticas vencedoras desenvolvidas por tribunais e pela magistratura serão publicadas no Eixo Saúde do Portal CNJ de Boas Práticas do Poder Judiciário. A plataforma visa compartilhar ações que contribuem para o aprimoramento do Poder Judiciário no país.

Fonte: CNJ

Minas Gerais: Terra de Trem bão e Coração Grande

O Dia de Minas gerais, celebrado hoje é um marco importante na trajetória histórica que reconhece Mariana como a capital simbólica, destacando seu significado cultural e papel central na formação do estado e da identidade mineira. Entre as muitas joias históricas do estado, Mariana foi primeira cidade de Minas Gerais e é reconhecida como o “berço da civilização mineira”. Ao comemorar Mariana como um dos primeiros marcos de Minas, celebramos não apenas suas conquistas passadas, mas também sua resiliência e seu compromisso com a preservação de suas tradições.

Desde os tempos coloniais, Minas Gerais se destaca pela sua história rica e diversificada. Foi palco da Inconfidência Mineira, um dos primeiros movimentos pela independência do Brasil, e berço de figuras ilustres como Tiradentes, símbolo da luta pela liberdade. As cidades históricas, com suas igrejas barrocas e ruas de pedra, contam histórias de um passado vibrante e de uma cultura que se mantém viva até hoje.

A gastronomia mineira é outra marca registrada do estado. Pratos como pão de queijo, frango com quiabo e o tradicional café coado são símbolos da hospitalidade mineira e do modo de vida simples e acolhedor. Cada prato conta uma história de tradição, de famílias reunidas em torno da mesa, de receitas passadas de geração em geração.

Além da riqueza cultural e histórica, Minas Gerais é também um gigante econômico. Com suas vastas reservas de minerais e uma indústria diversificada, o estado desempenha um papel crucial no desenvolvimento do país. Mas, mais do que isso Minas é um estado que valoriza sua gente, suas raízes e tradições

O TRF6 deseja que este 16 de julho seja uma oportunidade para celebrar, refletir e compartilhar o amor por Minas Gerais, um estado onde a história se entrelaça com o presente em uma harmonia de cores, sabores e histórias inspiradoras. Viva Minas Gerais, terra de montanhas e tradições, de coragem e hospitalidade!

TRF6 institui protocolo de ações para enfrentar violência contra a mulher

Na manhã desta segunda-feira (15/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, assinou Portaria para instituir uma série de ações para o enfrentamento da violência contra a mulher. A Portaria número 150/2024 abrangerá todas mulheres que trabalhem ou prestem serviço no âmbito da 6ª Região: estagiárias, funcionárias terceirizadas, ocupantes de cargos em comissão, servidoras efetivas e magistradas.

O documento esclarece que configura-se violência doméstica e familiar contra magistrada, servidora, terceirizada ou estagiária qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial nos seguintes locais: na unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; no âmbito familiar, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

Formas de violência contra a mulher

São formas de violência doméstica e familiar: a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

Além disso, são formas de violência contra a mulher: a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, por meio de força, ameaça ou constrangimento físico ou moral; a violência patrimonial, entendida como qualquer ação que envolva retirar o dinheiro conquistado pela mulher com seu próprio trabalho, assim como destruir qualquer patrimônio, bem pessoal ou instrumento profissional; e a violência moral, entendida como qualquer ação que desonre a mulher diante da sociedade com mentiras ou ofensas, incluindo as condutas que configurem calúnia, difamação ou injúria.

O protocolo implantado hoje se efetivará por meio das seguinte medidas preventivas, sem prejuízo de outras iniciativas: auxiliar na conscientização da mulher, vítima ou potencial vítima de violência doméstica e familiar, por meios internos (campanhas, publicações, correspondências eletrônicas, informativos, entre outros); e divulgar, de maneira ampla, os canais de denúncia, atendimento e suporte existentes no âmbito da Justiça Federal da 6ª Região, da Rede de atendimento da mulher vítima de violência doméstica e familiar, bem como os canais de contato em caso de emergência.

O protocolo prevê ainda: fomentar a elaboração e a divulgação dos protocolos de identificação, prevenção e primeiras medidas a serem tomadas, inclusive no tocante às violências psicológica e moral; propor a formalização de parcerias para o atendimento jurídico e psicológico; propor a formalização de parcerias para incentivo à pesquisa sobre violência doméstica e familiar; propor a colaboração com as demais instituições envolvidas na prevenção e no combate à violência contra a mulher, fomentando a celebração de termos de cooperação e parceria com outros órgãos, a fim de tornar mais céleres e eficazes as medidas de segurança implementadas; e fomentar a realização de evento anual sobre a temática.

Números alarmantes em Minas Gerais

A violência doméstica contra a mulher em Minas Gerais é uma questão crítica que merece nossa atenção urgente! Nos dois primeiros meses de 2024, o Estado registrou uma média alarmante de 411 casos diários de agressões contra mulheres, totalizando 24.676 ocorrências no Estado de Minas Gerais. Esse número reflete uma tendência preocupante que precisa ser enfrentada com medidas eficazes.

As estatísticas da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) indicam um aumento consistente nos casos de violência doméstica e feminicídios de 2021 a 2024. Em 2023, foram registrados 58 feminicídios até fevereiro, sendo 15 consumados.

A percepção da população também é alarmante, com 73% das mulheres mineiras acreditando que a violência de gênero aumentou no último ano.

Para combater essa realidade devastadora, o governo e entidades têm implementado iniciativas importantes, como a Casa Lilian. Criada pelo Ministério Público de Minas Gerais em agosto de 2023, a "Casa Lilian" (ou Centro Estadual de Apoio às Vítimas) atende de forma humanizada vítimas diretas e indiretas de crimes dolosos contra a vida, violência sexual e crimes de ódio e racismo.

A casa de apoio leva o nome da servidora do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) Lilian Hermógenes da Silva, assassinada em 23 de agosto de 2016 a mando do ex-marido.

Contatos da Casa Lilian

Telefone: (31) 3768-1527
Celular WhatsApp: (31) 98449-3655
E-mail: casalilian@mpmg.mp.br
Horário de funcionamento: 10h às 18h

Juntos, podemos e devemos criar um ambiente seguro e justo para todas as mulheres de Minas Gerais.

Denuncie! Não se cale!

Inscrições abertas para o 1º Congresso de Direito Previdenciário da Escola de Magistratura do TRF6

Evento: 1º Congresso de Direito Previdenciário da Escola de Magistratura do TRF6 em parceria com a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF)

Inscrições: https://educa.enfam.jus.br/inscricao-i-congresso-de-direito-previdenciario

Data: 09 de agosto

Horário: das 9h às 18h

Local: Auditório do Tribunal Pleno do TJMG, Avenida Afonso Pena, 4001 - Serra - Belo Horizonte/MG. 

Modalidade: Presencial

Acidente com elevador no TRF6

Acidente

Na noite do dia 11 de julho de 2024, um acidente envolvendo um dos elevadores do prédio Antônio Fernando Pinheiro do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) resultou em sete servidores presos entre o andar térreo e o subsolo. Durante o episódio, uma servidora tentou sair pelo vão entre os andares e teve seu pé comprimido pela porta do elevador, sofrendo fraturas.

Resposta Imediata

A servidora ferida recebeu socorro imediato e foi submetida a uma cirurgia para estabilização e alinhamento da fratura. Atualmente, ela está em condição estável, recuperando-se da lesão. A família da servidora foi amparada e expressou reconhecimento pelo apoio recebido do TRF6. Na manhã de hoje, será realizada a transferência para outro hospital, onde ela receberá novos cuidados e passará por nova cirurgia corretiva. O TRF6 continuará prestando assistência à servidora e sua família.

Suporte aos Demais Servidores

O TRF6 oferecerá suporte psicológico aos outros servidores que estavam no elevador durante o acidente, garantindo o acompanhamento necessário para lidar com o trauma causado.

Situação dos Elevadores

Os técnicos realizaram a liberação dos dois elevadores localizados no lado direito do prédio, enquanto trabalham no alinhamento de um dos elevadores do lado esquerdo, que deverá ser liberado ao longo da manhã. O elevador envolvido no acidente permanecerá isolado até a conclusão da perícia. Ressaltamos que todos os elevadores do TRF6 passam por manutenção regular, possuem autorização de uso expedida por engenheiro qualificado e têm recebido melhorias constantes ao longo dos anos. De toda a forma, será aperfeiçoada a comunicação relativa aos procedimentos de segurança associados ao uso desse meio de transporte.

Esta nota técnica é parcial, aguardando informações completas da perícia. No entanto, garantimos que todas as medidas preventivas e corretivas estão sendo tomadas para assegurar a segurança e o bem-estar de todos os servidores e visitantes do TRF6. A administração do TRF6 reitera seu compromisso com a segurança e bem-estar de seus servidores e tomará todas as medidas necessárias para evitar que acidentes como este voltem a ocorrer.

A Administração comunica que diante da situação crítica vivida ontem, os servidores e colaboradores que não se sentirem confortáveis para trabalhar presencialmente no dia de hoje poderão trabalhar em modalidade remota.

Oficiais de justiça terão funções adequadas à nova realidade digital

Com o surgimento de novos sistemas eletrônicos, as funções dos oficiais de justiça serão adaptadas à nova realidade. O juiz federal Reginaldo Márcio Pereira Lopes, membro da comissão temporária para avaliação das atribuições dos oficiais de justiça, informou durante a reunião da comissão realizada nesta quarta-feira (10/7/2024).

O magistrado explica que diante das dificuldades e carências enfrentadas principalmente em relação aos recursos humanos no TRF6, a comissão estudou formas de reaproveitar servidores. Com isso, algumas novas funções serão atribuídas aos oficiais de justiça, conforme avaliado pela comissão da PORTARIA PRESI 12/2024.

Depois de muitos debates e pesquisas, a comissão verificou a necessidade de atribuição de novas tarefas para os oficiais de justiça. Dentre elas está o aproveitamento dos oficiais no apoio às Varas de Execução Fiscal e Extrajudicial operando sistemas eletrônicos de pesquisa e de bens. Outra função que seria atribuída aos oficiais é o apoio na Secretaria dos Juizados na intimação das partes.

O diretor da Secretaria Única de Execução Fiscal de Belo Horizonte, Marco Antônio Pereira Silva explicou: “além dos Oficiais de Justiça, cumprirem os mandados externos e todas as competências que já realizam, também irão fazer pesquisas patrimoniais e bloqueios nos sistemas eletrônicos, aliviando a secretaria que hoje tem centenas, talvez milhares de decisões em cumprimento dessas determinações de bloqueio eletrônico. O trabalho será mais online e estará mais ligado às novas tecnologias”, detalhou.

A oficiala de justiça Juliana Santana Rick lembrou que os oficiais de justiça no Brasil estão numa fase de estudar novas possibilidades diante dos avanços tecnológicos. "A comissão surgiu para estudar essas possibilidades e regulamentar o que já está previsto no novo provimento geral do TRF6. São novas atribuições ligadas principalmente às pesquisas patrimoniais", explicou.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, instituiu a comissão em 12 de abril de 2024. A Comissão é presidida pelo desembargador federal e corregedor geral, Vallisney de Souza.

CNJ realiza webinário sobre Integração dos Sistemas de Gestão de Precedentes ao Banco Nacional (BNP)

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Programa Justiça 4.0, promove nesta sexta-feira (12/7), webinário sobre a Integração dos Sistemas de Gestão de Precedentes ao Banco Nacional de Precedentes (BNP). O evento, que ocorre das 10h30 às 12h, pela plataforma Cisco Webex e pelo canal do CNJ no YouTube, tem como foco apresentar e sanar dúvidas sobre o processo necessário para a integração dos sistemas correspondentes ao BNP: plataforma unificada de pesquisa textual e estatística sobre precedentes qualificados e precedentes em sentido lato, desenvolvida em conformidade com a Resolução CNJ nº 335/2020. 

O webinário é destinado a servidoras e servidores, magistradas e magistrados do Poder Judiciário, bem como equipes técnicas que dão suporte à gestão de precedentes e alimentação de dados nos sistemas nacionais. Pessoas interessadas em participar deverão se cadastrar por meio do formulário

Banco Nacional de Precedentes Integrado ao Sistema de Pesquisas de Precedentes – Pangea/BNP é uma plataforma unificada de pesquisa textual e estatística sobre precedentes qualificados e precedentes em sentido lato. Sob forma padronizada e por meio de fácil acesso e rápida consulta, o Pangea/BNP permite agregar, pesquisar, analisar, comparar e transportar importantes subsídios jurídicos necessários ao tratamento uniforme das demandas judiciais repetitivas ou de massa.

Programa Justiça 4.0 

Iniciado em 2020, o Programa Justiça 4.0 é fruto de um acordo de cooperação firmado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu objetivo é desenvolver e aprimorar soluções tecnológicas para tornar os serviços oferecidos pela Justiça brasileira mais eficientes, eficazes e acessíveis à população, além de otimizar a gestão processual para magistrados, servidores, advogados e outros atores do sistema de Justiça. 

Serviço: 

Data: 12 de julho de 2024 

Horário: 10h30 às 12h (horário de Brasília) 

Local: plataforma Cisco Webex, com transmissão ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube

Link de inscrições: https://eventos.cnj.jus.br/inscricao-webinario-de-integracao-dos-sistemas-de-gestao-de-precedentes-ao-banco-nacional 

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Presidente Mônica Sifuentes e juiz federal Osmane Antônio dos Santos participam de entrevista sobre justiça restaurativa

A presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, e o juiz federal da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia, Osmane Antônio dos Santos, participaram do Programa Interlocução, produzido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e exibido na TV Justiça. A entrevista foi ao ar no dia 10 de junho.

Durante o programa, os magistrados discutiram a implementação e os avanços da prática da justiça restaurativa no TRF6. Esta abordagem busca promover a reparação de danos e a reintegração social, ao invés de focar exclusivamente na punição dos infratores. A desembargadora federal Mônica Sifuentes destacou a importância dessa metodologia para a resolução de conflitos de forma mais humanizada e eficaz. Já o juiz federal Osmane Antônio dos Santos compartilhou exemplos práticos e os benefícios observados em casos atendidos pela 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia.

A entrevista ressaltou o compromisso do TRF6 com a inovação e a busca por soluções que atendam às necessidades da sociedade, promovendo a justiça de forma mais inclusiva e participativa.

A participação no Programa Interlocução reforça a relevância e a atualidade das ações do TRF6, evidenciando o empenho de seus magistrados em fomentar práticas que contribuam para a pacificação social e a eficiência do sistema judiciário.

Visita de magistrados do TRF6 à Subseção Judiciária de São Sebastião do Paraíso

A presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, juntamente com o desembargador federal André Prado Vasconcelos e o diretor-geral Edmundo Veras, realizou uma visita à Subseção Judiciária de São Sebastião do Paraíso com o objetivo de avaliar as necessidades operacionais e estruturais da unidade, bem como reconhecer os esforços desempenhados pela equipe local para melhor servir a população.

A Subseção Judiciária, foi inaugurada oficialmente no dia 26 de janeiro de 2018. Este marco representou a instalação definitiva da Justiça Federal no município, consolidando o acesso ampliado à justiça para os cidadãos de São Sebastião do Paraíso e região.

A Vara Única da Subseção tem competência geral, abrangendo áreas cível, criminal e execução fiscal, além de contar com um Juizado Especial Federal Adjunto.

A presidente e sua equipe foi recebida pela juíza federal substituta Ana Cláudia Neves Machado e por servidores, uma oportunidade de interagir com a equipe local, para discutir avanços possíveis e desafios a serem superados.

Esta visita reafirma o compromisso do TRF6 com a excelência no serviço judiciário, garantindo que as necessidades da população de São Sebastião do Paraíso e arredores sejam atendidas com eficiência e justiça.

Presidente do TRF6 realiza visita oficial ao CEMEI Professora Ivanize Prado de Vasconcelos em Passos

Na manhã desta terça-feira (9/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada pelo desembargador federal André Prado de Vasconcelos e pelo diretor-geral Edmundo Veras, visitou o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Professora Ivanize Prado de Vasconcelos, em Passos.

O CEMEI recebeu o nome da saudosa professora Ivanize Prado de Vasconcelos, homenageada por seu destaque no cenário da educação de Passos, como docente e administradora nas redes pública e particular de ensino.

O desembargador federal André Prado de Vasconcelos, filho da professora Ivanize, destacou que “a visita com a escola funcionando foi uma emoção muito grande. Fiquei muito feliz em ver que o espaço serve a promoção de educação de qualidade as crianças da comunidade.”

Conheça mais sobre a história do CEMEI

A Escola Municipal de Educação Infantil, em Passos, foi criada no dia 19 de agosto de 2009, visando atender crianças de 4 e 5 anos. Em 27 de dezembro de 2012, com a municipalização da educação infantil, a escola mudou de endereço e ganhou uma nova sede com estrutura no padrão dos Centros Municipais de Educação Infantil, sendo renomeada como CEMEI Professora Ivanize Prado de Vasconcelos.

Atualmente, atende 159 crianças em período integral, que recebem ensino de qualidade, merenda com acompanhamento nutricional, uniformes, tênis, mochila, bolsinha e kit de materiais escolares.

Para melhor atender a demanda, o CEMEI, localizado na rua Pratápolis, 1065, no bairro Coimbras, encontra-se em ampliação, com a construção de mais seis novas salas.

Presidente do TRF6 realiza visita oficial à Subseção de Passos e participa de solenidade de homenagem

Nesta segunda-feira (8/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6º Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada pelo desembargador federal André Prado de Vasconcelos e pelo diretor-geral Edmundo Veras visitou a Subseção Judiciária (SSJ) de Passos (interior do Estado de Minas Gerais). A comitiva foi recebida pelo diretor do Foro da Subseção Judiciária Bruno Augusto Santos Oliveira e por servidores.

Em seguida, a presidente prestigiou a solenidade de entrega “Título de Cidadão Passense” ao procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Júnior.

O evento contou também com a participação do desembargador federal André Prado de Vasconcelos e do diretor do Foro da Subseção Judiciária de Passos, Bruno Augusto Santos Oliveira. A solenidade, organizada pela Câmara Municipal de Passos, reconheceu as contribuições significativas de Jarbas Soares Júnior para a comunidade local e seu compromisso com a justiça e o serviço público.

A desembargadora federal Mônica Sifuentes prestigiou evento, demonstrando o apoio do TRF6 ao reconhecimento de personalidades que promovem a justiça e o desenvolvimento social em Minas Gerais.

A solenidade foi encerrada com palavras de agradecimento e reconhecimento ao homenageado, reforçando o compromisso contínuo com a justiça e o bem-estar da comunidade.

O evento ocorreu na Câmara Municipal.

Escola de Magistratura e Dom Helder Escola Superior lançam décima quarta aula do "TRF6 em Debate"

Imagem colorida horizontal de divulgação da aula 14 do "TRF6 em Debate" com o tema "interesse das comunidades indígenas".

A Escola de Magistratura e a Dom Helder Escola Superior lançam, nesta segunda-feira dia 8 de julho de 2024, mais uma aula do projeto "TRF6 em Debate", em que magistrados, professores e servidores de ambas as instituições ministram videoaulas explicativas sobre julgamentos relevantes proferidos pelo Tribunal. O objetivo do projeto é difundir a jurisprudência da recém-criada Corte Federal por meio de ferramentas tecnológicas e mídias de fácil acesso e de longo alcance, sem se perder de vista a qualidade técnica de conteúdo.

Nesta décima quarta aula do projeto TRF6 em Debate, o juiz federal Itelmar Raydan da 11ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte, comenta sobre interesse das comunidades indígenas, proferido no processo 1005061-90.2022.4.06.3800.

O "TRF6 em Debate" tem a coordenação pedagógica do vice-diretor da Escola de Magistratura, desembargador federal Pedro Felipe Santos, para quem, "para além da vocação de mostrar ao país a valorosa jurisprudência em matéria federal que tem sido aqui construída, o projeto ajuda a consolidar, no âmbito interno, um senso de comunidade e de pertencimento entre todos aqueles que participam diuturnamente dessa obra coletiva que é a formação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região".

O diretor da Escola de Magistratura, desembargador Grégore Moura, enfatiza esses aspectos: "A Escola de Magistratura exerce uma dupla função social, tanto no estabelecimento de laços entre o Tribunal e a sociedade civil, como na construção interna de um ambiente de reflexão sobre os serviços por nós prestados. O TRF6 em Debate cumpre essa missão de maneira simples e inovadora".

As videoaulas são publicadas quinzenalmente no canal do Youtube da Escola de Magistratura (@escolademagistraturadotrf6) e nas redes sociais do Tribunal e da Dom Helder Escola Superior. Juízes, servidores e professores interessados em ministrar videoaulas podem se voluntariar pelo e-mail escolademagistratura@trf6.jus.br.

Unidade Avançada de Atendimento é inaugurada no Triângulo Mineiro

Da esq. para dir.: juiz federal da 5ª Vara JEF da SSJ de Uberlândia, Gustavo Soratto Uliano; juiz federal diretor da SSJ de Uberlândia, Osmar Vaz de Mello da Fonseca Júnior; juiz federal diretor do foro da SJMG, Antônio Francisco do Nascimento; reitor do Centro Universitário IMEPAC, José Júlio Antunes Lafayete; desembargador federal Lincoln Rodrigues de Faria; juiz federal da 1ª Vara da SSJ de Uberlândia, Osmane Antônio Santos; juiz federal da 4ª Vara JEF da SSJ de Uberlândia, Bernardo Tinôco de Lima Horta. Crédito: Fabrício Alves Fernandes/IMEPAC

A história de Araguari começa no século XIX, com os bandeirantes chegando na região onde hoje está situada a cidade. Já em 1930, Araguari se destaca como uma das poucas cidades brasileiras com mais de 40.000 habitantes, atualmente já conta com cerca de 117 mil. O município está posicionado em local estratégico no eixo São Paulo-Brasília e é interligado a todo o território nacional por meio de rodovias duplicadas e ferrovias. A cidade é um importante centro de carregamento e escoamento para a exportação da Região Centro-Sul do Brasil devido aos principais portos do país, como Santos, Rio de Janeiro, Vitória e Salvador, por meio da Ferrovia Centro Atlântico S.A (FCA).

Visto a função muito importante para o país e uma posição estratégica o município de Araguari, situado no Triângulo Mineiro, recebeu na tarde desta sexta-feira (5/7/2024) uma Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6).

A Unidade Avançada de Atendimento de Araguari abrange a área de jurisdição dos municípios de Araguari e Indianópolis.

A cerimônia de inauguração na cidade contou com a presença do desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, Lincoln Rodrigues de Faria, representando a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes; do diretor do Foro da Justiça Federal em Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco do Nascimento; do diretor da Subseção Judiciária de Uberlândia, juiz federal Osmar Vaz da Fonseca Júnior; do prefeito municipal de Araguari, Renato Fernandes; do reitor do Centro Universitário IMEPAC, José Lafayette e demais autoridades.

Na abertura da solenidade, o desembargador federal Lincoln Rodrigues destacou: "É com grande orgulho que o TRF6 chega ao município de Araguari. A Justiça Federal estará presente nesta cidade acolhedora com uma Unidade Avançada de Atendimento. O magistrado ressaltou as vantagens que os moradores de Araguari terão com a nova UAA: "Vale destacar o significado desta instalação. A comunidade local não precisará mais se deslocar até Uberlândia para a realização de seus pleitos perante a Justiça Federal," concluiu.

O diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, Antônio Francisco, destacou a importância das Unidades Avançadas de Atendimento (UAA) em Araguari sob diversos aspectos: “A Unidade Avançada em Araguari, aprovada pelo Tribunal, também atenderá o município de Indianópolis. Juntos, esses dois municípios, somam 120.000 habitantes. Além do serviço judicial de entrega de sentenças, a presença da Justiça Federal traz economia e aumenta a arrecadação de recursos para a região de Araguari.” O magistrado também mencionou outros benefícios das UAAs: “A descentralização permite pautas paralelas, o que aumenta a eficiência na prestação jurisdicional. Considerando todos os aspectos positivos de uma Unidade Avançada, contamos sempre com a colaboração dos agentes públicos, econômicos e da universidade local,” complementou.

Já o prefeito de Araguari, Renato Carvalho, destacou com entusiasmo a importância da UAA: "É isso que faz valer a pena quando, junto com o Ministério Público, o Executivo e o Judiciário, temos o espírito de servir e fazer chegar a justiça àqueles que mais precisam." O prefeito também ressaltou a relevância da UAA para o futuro da cidade: "Daqui a 10 anos, talvez todas essas autoridades tenham nomes diferentes, mas nossa Unidade Avançada de Atendimento estará aqui," concluiu.

As Unidades Avançadas de Atendimento (UAA) têm como objetivo garantir o acesso à Justiça Federal em localidades que não possuem uma sede do órgão. Elas funcionam como uma modalidade de justiça itinerante e podem ser instaladas em qualquer município dentro da jurisdição da Seção ou Subseção Judiciária.

Com a criação de UAAs em locais estratégicos, como Araguari, nenhum jurisdicionado ou advogado precisará se deslocar grandes distâncias para acessar serviços da Justiça Federal, como atermações, acompanhamento de processos, perícias médicas, despachos com o juiz e audiências de conciliação. Isso beneficia a população, que não precisará percorrer grandes distâncias, considerando que Araguari está a cerca de 670 quilômetros da capital, Belo Horizonte.

Confira aqui a reportagem do MG2 - Uberlândia, de sexta-feira, 5 de julho de 2024.

Recursos em processos previdenciários de competência delegada passam a tramitar no eproc do TRF6

A partir do dia 08/07/2024, conforme Ato Regulamentar nº 09/2024, os novos recursos em processos previdenciários de competência delegada (art. 109, §4º, da Constituição Federal), originários das varas da justiça estadual de Minas Gerais, passam a ser remetidos e a tramitar no Tribunal Regional Federal da 6ª Região exclusivamente pelo sistema de processo judicial eletrônico eproc. Até essa data, o sistema utilizado era o PJe. A medida visa à uniformização dos procedimentos de remessa e tramitação dos processos em um único sistema processual, uma vez que a gestão concomitante de dois sistemas revela-se ineficiente, inadequada e onerosa para todos os envolvidos. 

A substituição foi precedida de estudos e ajustes junto à Corregedoria do TJMG, com ampla divulgação aos usuários internos das comarcas estaduais com competência delegada. O TRF6 comunicou à OAB-MG da substituição, solicitando ampla divulgação aos advogados e às  advogadas.

Leia aqui o Ato Regulamentar nº 09, de 04 de julho de 2024. 

Portal do CNJ dá destaque à inauguração da Central de Atendimento de Informações Processuais

Pessoas em situação de rua, idosos, portadores de necessidades especiais, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo serão acolhidos e terão prioridade na primeira Central de Atendimento multiportas e multiníveis da justiça brasileira. Todos os atendimentos cumprirão a ordem de prioridade e, no final, todos sairão com suas informações. Quem garante é a idealizadora do projeto, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes. A Central, que foi inaugurada na quarta-feira (3/7), atenderá de modo presencial, pelo balcão virtual, por e-mail e por ligação telefônica. Além disso, fornecerá informações de processos dos 1º e 2º graus de jurisdição.

O vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira também participou do projeto. O evento de inauguração da Central foi realizado no térreo do Edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP), do TRF6, e contou com a presença do juiz federal Antônio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais; da diretora da subsecretaria da administração do foro, Márcia Ponsa; do diretor da secretaria administrativa do foro, Raimundo Ferreira e do secretário-geral, Ivanir Ireno.

A Central de Atendimento funcionará nos dias úteis, das 12h às 18h, tanto presencialmente, na Avenida Álvares Cabral, 1807, Santo Agostinho, quanto virtualmente e por e-mail.

A unidade atenderá de forma presencial por ordem de chegada e cada usuário poderá consultar informações relativas a, no máximo, cinco processos judiciais por vez.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, falou sobre a importância da entrega de uma Central de Atendimento multiportas e multiníveis para a população mineira. “O TRF6 entrega, mais uma vez, para a população uma inovação. A Central de Atendimento é uma iniciativa inovadora no sentido de concentrar todas as formas de atendimento em um local só: presencial, balcão virtual, e-mail e ligação telefônica. Todos serão concentrados na Central de Atendimento. Além disso, ela também atende em níveis, pois atende tanto o 1º Grau como o 2º Grau de jurisdição. Com isso, colocamos o jurisdicionado mais próximo da Justiça. Estou muito feliz porque isso significa a democratização dos nossos serviços, comemorou a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes.

O juiz federal Antônio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais, exaltou a inovação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) e lembrou que será um atendimento humanizado, abrangendo também as pessoas que estão em situação de rua. “Toda nossa equipe está profissionalmente bem treinada para acolher todos”, frisou o juiz federal.

Para o secretário-geral, juiz federal Ivanir Ireno, a Central irá desburocratizar o acesso à informação retirando o trabalho da entrega de informações das varas e gabinetes e levando para a Central de Atendimento. “A Central irá permitir que as varas e gabinetes dos magistrados possam focar mais e produzir decisões fazendo os processos tramitarem mais rápido”, avaliou o secretário-geral.

Atendimento on-line

O atendimento por e-mail será realizado mediante o preenchimento de formulário próprio, disponível nos portais do TRF6 e da Seção Judiciária de Minas Gerais, no banner “Central de Atendimento”. Cada e-mail deverá conter o pedido de informação de apenas um processo, e o formulário não permitirá anexação de documentos.

Para atendimento virtual, não será necessário agendamento prévio. O acesso será por ordem de entrada na plataforma, onde o tempo máximo de atendimento será de 15 minutos. O usuário deverá retornar à fila para nova solicitação após atingido o limite. A câmera e o microfone deverão, em regra, estar ligados durante todo o atendimento, salvo impossibilidade técnica justificada.

Fonte: Portal do CNJ

TRF6 cria a primeira Central de Atendimento multiportas e multiníveis do Brasil

Da esq. para dir.: desembargador federal Miguel Angelo; vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira; presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, desembargador federal Lincoln Rodrigues; secretário-geral do TRF6, juiz federal Ivanir Ireno; diretor do foro da SJMG, juiz federal Antônio Francisco

Pessoas em situação de rua, idosos, portadores de necessidades especiais, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo serão acolhidos e terão prioridade na primeira Central de Atendimento multiportas e multiníveis da justiça brasileira. Todos os atendimentos cumprirão a ordem de prioridade e, no final, todos sairão com suas informações. Quem garante é a idealizadora do projeto, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes. A Central, que foi inaugurada nesta quarta-feira (3/7/2024), atenderá de modo presencial, pelo balcão virtual, por e-mail e por ligação telefônica. Além disso, fornecerá informações de processos dos 1º e 2º graus de jurisdição.

União de esforços e criatividade para melhor atender o cidadão

Tudo começou a partir de uma demanda feita ao Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 6ª Região. O protótipo desenvolvido na oficina contou com a participação da OAB/MG, das diretorias das Secretarias Únicas da Subseção Judiciária de Belo Horizonte e do TJDFT. Dessa união de esforços, foi criado o Projeto de Atendimento Multiportas e Multiníveis, que abrange diversas ações necessárias para a melhoria do atendimento prestado ao público. Dentre essas ações, destaca-se o Projeto da Central de Atendimento de Informações Processuais, que contou com o apoio do IluMinas, da Secretaria Geral da Presidência e da gestão da Diretoria do Foro.

O vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira também participou do projeto. O evento de inauguração da Central foi realizado no térreo do Edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP), do TRF6, e contou com a presença do juiz federal Antonio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais; da diretora da subsecretaria da administração do foro, Márcia Ponsa; do diretor da secretaria administrativa do foro, Raimundo Ferreira e do secretário-geral da presidência, Ivanir Ireno.

A Central de Atendimento funcionará nos dias úteis, das 12h às 18h, tanto presencialmente, na Avenida Álvares Cabral, 1807, Santo Agostinho, quanto virtualmente e por e-mail.

A unidade atenderá de forma presencial por ordem de chegada e cada usuário poderá consultar informações relativas a, no máximo, cinco processos judiciais por vez.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, falou sobre a importância da entrega de uma Central de Atendimento multiportas e multiníveis para a população mineira. “O TRF6 entrega, mais uma vez, para a população uma inovação. A Central de Atendimento é uma iniciativa inovadora no sentido de concentrar todas as formas de atendimento em um local só: presencial, balcão virtual, e-mail e ligação telefônica. Todos serão concentrados na Central de Atendimento. Além disso, ela também atende em níveis, pois atende tanto o 1º Grau como o 2º Grau de jurisdição. Com isso, colocamos o jurisdicionado mais próximo da Justiça. Estou muito feliz porque isso significa a democratização dos nossos serviços, comemorou a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes.

O juiz federal Antonio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais, exaltou a inovação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) e lembrou que será um atendimento humanizado, abrangendo também as pessoas que estão em situação de rua. “Toda nossa equipe está profissionalmente bem treinada para acolher todos”, frisou o juiz federal.

Para o secretário-geral, juiz federal Ivanir Ireno, a Central irá desburocratizar o acesso à informação retirando o trabalho da entrega de informações das varas e gabinetes e levando para a Central de Atendimento. “A Central irá permitir que as varas e gabinetes dos magistrados possam focar mais e produzir decisões fazendo os processos tramitarem mais rápido”, avaliou o secretário-geral.

Atendimento on-line

O atendimento por e-mail será realizado mediante o preenchimento de formulário próprio, disponível nos portais do TRF6 e da Seção Judiciária de Minas Gerais, no banner “Central de Atendimento”. Cada e-mail deverá conter o pedido de informação de apenas um processo, e o formulário não permitirá anexação de documentos.

Para atendimento virtual, não será necessário agendamento prévio. O acesso será por ordem de entrada na plataforma, onde o tempo máximo de atendimento será de 15 minutos. O usuário deverá retornar à fila para nova solicitação após atingido o limite. A câmera e o microfone deverão, em regra, estar ligados durante todo o atendimento, salvo impossibilidade técnica justificada.

Jornal da Justiça exibe reportagem sobre a inauguração da UAA de Betim

O Jornal da Justiça, exibido na TV Justiça, deu destaque à inauguração da Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do TRF6.

A UAA de Betim abrangerá a área de jurisdição dos municípios de Betim, Florestal, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas.

Na unidade, serão prestados serviços de atermação, atendimento às partes e advogados, perícias médicas judiciais e audiências por videoconferência.

Inauguração da Unidade Avançada de Atendimento de Betim é destaque no jornal O Tempo

Os moradores de Betim ganharão um importante recurso a partir desta quarta-feira, 3: a Unidade Avançada de Atendimento (UAA) da Justiça Federal, localizada no Monte Carmo Shopping. O acordo de cooperação entre a prefeitura e a Justiça Federal possibilitou a instalação desta unidade, que visa facilitar o acesso a serviços cruciais como perícias médicas para benefícios previdenciários, instrução e julgamento de processos envolvendo litígios com entes federais, atermações e emissão de certidões.

A inauguração oficial foi nesta quarta-feira, 3, com atendimentos ao público iniciando na quinta-feira (4). A UAA funcionará de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, oferecendo uma gama de serviços judiciais sem a necessidade de deslocamento dos cidadãos até Belo Horizonte.

As Unidades Avançadas de Atendimento são estratégias da Justiça Federal para aproximar os serviços judiciários das comunidades, utilizando tecnologias como videoconferências para atender às demandas locais de forma eficiente. Para viabilizar essa iniciativa em Betim, a prefeitura intermediou a cessão de espaço apropriado e disponibilizou recursos administrativos e dois servidores municipais para apoiar os atendimentos.

A desembargadora federal e presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Seção, Mônica Sifuentes, ressaltou o fato de Betim ser uma cidade importante para o estado de Minas Gerais, com uma população grande e economia pungente. "O Tribunal Regional Federal da 6ª Região estava em falta com a cidade no sentido de instalar aqui essa Unidade Avançada de Atendimento, que vai atender especialmente a população mais pobre. Por estar afastada de Belo Horizonte, às vezes essa população não tem condições de ir até a capital para fazer uma perícia ou um pedido na Justiça Federal. Essa unidade facilitará que o cidadão tenha acesso mais rápido aos serviços federais.”

O prefeito Vittorio Medioli destacou que, por conta da importância histórica de sua produtividade em Minas Gerais, Betim precisava facilitar o acesso aos serviços federais. “É preciso fazer valer essa proximidade com a Justiça Federal. Ela tem que se aproximar. Não pode ser prerrogativa de uns e, sim, um direito de todos. O acesso é fundamental para a democracia”, pontuou. 

Com a instalação da UAA, Betim passa a integrar a jurisdição da subseção judiciária de Belo Horizonte, ampliando o acesso dos cidadãos aos Juizados Especiais Federais e reforçando o compromisso da Justiça Federal em oferecer uma prestação jurisdicional acessível e efetiva.

“Este acordo de cooperação representa um avanço significativo para Betim, garantindo o direito constitucional fundamental ao acesso à Justiça. A UAA permitirá que os cidadãos proponham ações e participem de audiências localmente, sem a necessidade de deslocamentos até as varas federais em Belo Horizonte”, destaca Joab Ribeiro Costa, procurador-geral do município.

Fonte: O Tempo

Prêmio vai reconhecer soluções inovadoras para desafios da Justiça

Estão abertas, até o dia 26 de julho, as inscrições para a primeira edição do Prêmio de Inovação do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que vai reconhecer ações de aperfeiçoamento dos processos e serviços e dos seus responsáveis; estimular, disseminar e contemplar a busca por soluções inovadoras na prestação de serviços à população. 

Inscreva-se

A submissão de iniciativas para disputa do prêmio deve ser feita por meio de formulário eletrônico que está disponível no endereço. A participação é aberta a magistrados, servidores públicos, funcionários terceirizados, estagiários, juízes leigos, conciliadores e mediadores, além dos jovens aprendizes. Todos devem estar em atividade em órgãos do Poder Judiciário e precisam ter atuado para a implementação de ações inovadoras.  

“O prêmio consiste em um reconhecimento do comprometimento que os tribunais brasileiros têm empregado na inovação da prestação de serviços à população e para fazer com que a Justiça atenda, com criatividade e celeridade, as demandas da sociedade”, avalia a conselheira do CNJ Daniela Madeira. “O prêmio incentivará todos que atuam no Poder Judiciário, em prol do aperfeiçoamento do trabalho do dia a dia, em nome de resultados mais efetivos, com menores custos”, diz a integrante do comitê do concurso e coordenadora do Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Conselho. 

Categorias

O Prêmio de Inovação do Poder Judiciário dará destaque a três categorias: gestão judicial inovadora; tecnologia judicial inovadora; e serviços judiciários inovadores para os usuários. Cada equipe que se inscrever deverá, necessariamente, conter entre três e quinze participantes. O anúncio dos vencedores e o reconhecimento das iniciativas de destaque está previsto para acontecer durante o Encontro Anual de Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário, em setembro.  

O Comitê do Prêmio de Inovação do Poder Judiciário ficará responsável pela avaliação e pela classificação das propostas. Para a concessão de pontos, os integrantes desse colegiado levarão em conta a complexidade do desafio a ser solucionado; o processo de inovação; o uso eficiente de recursos; a adoção de parcerias e a participação de usuários; os resultados previstos; e, por fim, o grau de replicabilidade. A lista dos finalistas e dos premiados ficará disponível no endereço https://renovajud.cnj.jus.br.  

Fonte: CNJ

Entrevista sobre Justiça Restaurativa no TRF6 vai ao ar dia 10/7 na TV Justiça

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, e o juiz federal da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia, Osmane Antônio dos Santos, são os convidados do próximo Programa Interlocução, produzido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e exibido na TV Justiça.

O tema do programa será a implementação e os avanços da prática da justiça restaurativa no TRF6. Esta abordagem busca promover a reparação de danos e a reintegração social, em vez de focar exclusivamente na punição dos infratores.

A entrevista vai ao ar no dia 10 de junho, às 13h30.

Betim ganha Unidade Avançada de Atendimento

No século XVIII, a cidade de Betim era um importante ponto estratégico para o ciclo do ouro em Minas Gerais. Devido ao seu posicionamento geográfico, Betim servia como parada para tropeiros e bandeirantes em busca do ouro. Anos mais tarde, um planejamento estadual destinou à cidade duas funções econômicas adicionais: a industrialização de base e a produção de alimentos para abastecer a população local. Com tanta vocação desenvolvimentista, Betim recebeu, na manhã desta quarta-feira (3/7/2024), uma Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6). A justiça e o desenvolvimento industrial andarão juntos em Betim.

A Unidade Avançada de Atendimento de Betim abrangerá a área de jurisdição dos municípios de Betim, Florestal, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas. Na unidade, serão prestados serviços de atermação, atendimento às partes e advogados, perícias médicas judiciais e audiências por videoconferência.

Atualmente, Betim é um dos maiores polos industriais do Brasil. Em 2024, atingiu seu ápice de desenvolvimento, consolidando-se também como polo logístico. O planejamento urbano da cidade redefine áreas de expansão e zoneamento para novas indústrias, mantendo o ciclo de crescimento econômico.

Diretor do Foro, juiz federal Antônio Francisco

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada do vice-presidente e corregedor geral, desembargador federal Vallisney Oliveira; do desembargador federal Prado Vasconcelos; do diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco Nascimento; e do diretor-geral Edmundo Veras, participou da solenidade de inauguração da UAA. Também estiveram presentes o prefeito de Betim, Vittório Medioli, e o procurador-geral do município, Joab Ribeiro Costa, entre outras autoridades.

O diretor do Foro, juiz federal Antônio Francisco Nascimento, ressaltou a importância da inauguração da UAA "dentro da política social desenvolvida pelo Tribunal para alcançar o jurisdicionado, principalmente aquele mais carente que tem dificuldade de chegar aos grandes centros urbanos".

Desembargador federal Prado Vasconcelos

O desembargador federal Prado Vasconcelos lembrou a história do município de 450 mil habitantes e afirmou: "A instalação da UAA em Betim representa um resgate da dignidade deste polo industrial, disponibilizando o que há de mais moderno na prestação jurisdicional, trazendo justiça para a população operária".

Presidente do TRF6, desembargadora Mônica Sifuentes

Já a presidente do TRF6 lembrou o fato histórico de que, em 1950, durante o governo de Getúlio Vargas, foi instalada no bairro de Citrolândia, em Betim, a Colônia de Santa Izabel, que abrigou por décadas e ainda abriga pessoas portadoras de hanseníase, com todo o estigma social que isso representa. A magistrada revelou ter sido testemunha dessa história e acompanhou o crescimento do município e sua transformação em polo industrial. "Por isso, instalar esta UAA é ver este sonho se tornar realidade. O compromisso do poder executivo, legislativo e judiciário é promover o acesso à justiça, não só em Betim, mas para todos os moradores do entorno", ressaltou.

A Unidade Avançada de Atendimento instalada em Betim ficará subordinada e vinculada, administrativamente, à direção da Subseção Judiciária da capital Belo Horizonte, e judicialmente aos juízos titular e substituto das varas da mesma subseção, para quem serão distribuídos os processos de forma equânime e aleatória, assegurada a compensação de distribuição, se necessário.

Inauguração da Central de Atendimento de Informações Processuais é destaque no jornal Estado de Minas

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) inaugurou nesta quarta-feira (3/7) uma Central de Atendimento de Informações Processuais voltada para advogados e partes envolvidas em processos judiciais no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A nova unidade tem como objetivo fornecer informações rápidas sobre o andamento de processos judiciais.

A iniciativa é liderada pela presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, e pelo vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira. O evento de inauguração foi realizado no térreo do Edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP), do TRF6, e contou com a presença da diretora da subsecretaria da administração do foro, Márcia Ponsa, e do diretor da secretaria administrativa do foro, Raimundo Ferreira.

A Central de Atendimento funcionará nos dias úteis, das 12h às 18h, tanto presencialmente, na Avenida Álvares Cabral, 1807, Santo Agostinho, quanto virtualmente e por e-mail.

A unidade atenderá de forma presencial por ordem de chegada, com controle por senha e com prioridade para pessoas em situação de rua, com deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo. Cada usuário poderá consultar informações relativas a, no máximo, cinco processos judiciais por vez.

Para atendimento virtual, não será necessário agendamento prévio. O acesso será por ordem de entrada na plataforma, onde o tempo máximo de atendimento será de 15 minutos. O usuário deverá retornar à fila para nova solicitação após atingido o limite. A câmera e o microfone deverão, em regra, estar ligados durante todo o atendimento, salvo impossibilidade técnica justificada.

O atendimento por e-mail será realizado mediante o preenchimento de formulário próprio, disponível nos portais do TRF6 e da Seção Judiciária de Minas Gerais, no banner “Central de Atendimento”. Cada e-mail deverá conter o pedido de informação de apenas um processo, e o formulário não permitirá anexação de documentos.

Fonte: Estado de Minas