Jornal Estado de Minas publica artigo do desembargador federal Grégore Moreira de Moura

A modernidade líquida esfacelou as relações sociais retirando a força de coerção dos instrumentos de controle social como a moral, a ética, a religião e as regras de trato social, levando para o Direito a responsabilidade de ser a panaceia para a resolução de todos os conflitos sociais e individuais, embora muitos deles não estejam ao seu alcance.

O que antes era matéria de moral autônoma ou intimidade religiosa, passa a tomar conta do imaginário coletivo e passivo de regulação, pois se esfacela a privacidade, a intimidade e o direito de estar só.

Afinal, vivemos na liquidez alimentada pelo esbanjar, da falsidade dos filtros, da busca desenfreada pela estética definida pelo status quo e pela falta de preocupação com o conteúdo fincado no conhecimento.

A tecnologia vulgarizou a verdade e a rede mundial de computadores se encarregou de pulverizar mundialmente a desinformação e as notícias fraudulentas, antes com repercussão comunitária e diminuta, já que feita em mesas de bares ou janelas de casas do interior.

Agora, vivemos o risco global da desinformação e da antifraternidade, já que a violência causada por elas é sempre aceita no outro, já que a alteridade se foi há muito.

Nada é novo. Arthur Bernardes quase perde a eleição de 1922 para Nilo Peçanha por uma fake news: cartas divulgadas como se fossem dele, atacando militares. Isso criou uma polarização enorme em seu governo e alguns dizem que foi a origem da coluna Prestes. Pasmem: mesmo com perícia grafotécnica atestando que a letra não era do ex-presidente, o efeito devastador já fora criado. A reparação do dano, nesses casos, costuma ser inversamente proporcional ao efeito devastador criado pela fraude.

Não é à toa que o fórum social mundial colocou no topo dos riscos globais de 2024 a desinformação.

As chamadas fake news (embora esse termo não seja o mais adequado) são notícias de conteúdo falso, fraudulento e enganoso, transvestido de verdade e compartilhado como tal, causando prejuízo alheio e incentivada por uma imprensa marrom, que vive de atos antidemocráticos, já que democracia exige desacordos razoáveis e não polarização violenta e mentirosa.

Mas, o que fazer para combater esse mal?

Os desafios são enormes.

O primeiro seria definir o conceito de verdade. Daria uma discussão interessante entre defensores do dogmatismo, ceticismo ou relativismo, já que para cada um a verdade tem um viés.

O segundo é controlar um ambiente desterritorializado como a internet, em que todos são informantes sem preocupação com a fonte, isto é, a total desestabilização da fonte da notícia combinada com a falta de confiança e uma pitada de pulverização em um ambiente líquido que gera opacidade do real.

E o terceiro é a busca de um equilíbrio entre regulação e emancipação, uma vez que quando se regula demais, engessa-se demais. E quem teria o poder de definição do que e como regular? A teoria do etiquetamento ou labelling approach tem a resposta. O detentor do poder etiqueta e regula quem o incomoda na gramática dos conflitos sociais.

Mas, não podemos ficar parados. A solução prática e racional perpassa por algumas diretrizes como repensar a reserva de jurisdição, isto é, não ser o juiz a atuar na primeira linha de combate.

A segunda seria inverter a dinâmica do controle com estímulo à autorregulação privada, ou seja, o controle contratual efetivo e dinâmico.

A terceira é o poder de autotutela em casos extremos como terrorismo e pornografia infantil. Se for o caso, moldar canais de mediação com foco na resolutividade.

Portanto, dentre as possibilidades que temos a educação digital é o mote da prevenção primária contra as notícias fraudulentas, além da busca da transparência algorítmica e da autorregulação privada.

Como já dito, o combate à desinformação é uma tarefa hercúlea, mas perpassa pela educação digital na internet morta (controlada por algoritmos), pelo aumento da transparência algorítmica, pela autorregulação privada como protagonista, pelas regras de compliance com foco nos riscos de segurança cibernética e desinformação, pelo poder de cautela inverso (do juiz para as plataformas na primeira linha de combate), pela assunção pessoal do conflito e pela subsidiariedade do Estado.

Mentiras, engodos e fake news sempre existiram e existirão, o que precisamos é criar uma política austera, rápida e eficiente de redução de danos, já que evitar a ânsia humana pela antifraternidade é missão impossível.

Como diria Millôr Fernandes: “as pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades”.

Fonte: Jornal Estado de Minas

TRF6 parabeniza Ituiutaba pelo seu aniversário de 123 anos

foto aérea da cidade de Ituiutaba.

No dia 16 de setembro, Ituiutaba, localizada no coração do Triângulo Mineiro, comemora mais um ano de sua trajetória de crescimento e desenvolvimento. O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) parabeniza todos os cidadãos ituiutabanos e ressalta a importância deste município para o estado de Minas Gerais e para o país. 

Desde a sua fundação, em setembro 1901, a cidade consolidou-se como um centro agrícola de grande importância. Originalmente movida pela produção de café, açúcar e leite, o município vem diversificando sua economia ao longo dos anos. Nos dias de hoje, ela é referência na pecuária, além de se destacar no comércio e serviços. 

Além da força econômica, Ituiutaba também conta com uma sólida estrutura judiciária.  No ano de 2014, foi inaugurada na cidade a Subseção Judiciária da Justiça Federal, contendo uma vara única. A implantação da Subseção representa um avanço significativo para o sistema judiciário e para uma justiça mais eficiente e equitativa, fortalecendo ainda mais seu papel como um centro regional de importância econômica e legal. 

Outro ponto forte do município é a sua riqueza cultural, já que abriga e organiza importantes eventos culturais que preservam e celebram suas tradições. O mais famoso deles sendo a celebração da festa de Nossa Senhora da Abadia, que atrai milhares de visitantes em toda a região. 

Neste dia 16 de setembro, o TRF6 reafirma seu compromisso com Ituiutaba e seus cidadãos. Aplaudimos o município, marcado pela sua história e por um crescimento contínuo. Que a cidade continue a se destacar como um exemplo de progresso, justiça e tradição em Minas Gerais. Feliz aniversário, Ituiutaba!  

TRF6 apoia campanha Setembro Amarelo: juntos pela vida

Setembro é o mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio. É uma excelente oportunidade para refletirmos sobre a importância da saúde mental e oferecer apoio a quem precisa. A campanha, promovida em todo o Brasil, tem como objetivo iluminar o debate sobre um tema envolto em tabus e silêncio: o suicídio.

Durante todo o mês de setembro, o amarelo simboliza a nossa solidariedade e a nossa esperança em construir um mundo onde todos se sintam acolhidos e compreendidos. Vamos usar esta cor para lembrar que há sempre uma luz no fim do túnel e que a vida é preciosa!

Você sabia que um em cada 10 brasileiros já teve pensamentos suicidas em algum momento da vida? O suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos de idade.

O suicídio é uma questão de saúde pública e pode afetar qualquer pessoa, independentemente de idade, gênero ou classe social. A boa notícia é que, com empatia, podemos fazer a diferença na vida do próximo. Identificar alguns sinais de alerta e oferecer apoio a quem precisa pode salvar uma vida.

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando pensamentos suicidas, procure ajuda imediatamente. No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional gratuito e sigiloso pelo telefone 188. O atendimento funciona 24 horas por dia.

Muitas vezes, pessoas em risco não pedem ajuda diretamente. Sinais como mudanças de comportamento, sentimentos de desesperança ou isolamento social podem indicar que algo não está bem. Se você conhece alguém com esses sinais, ofereça um ouvido atento e sem julgamentos. Muitas vezes, compartilhar sentimentos é o primeiro passo para alguém buscar ajuda.

Juntos podemos fazer a diferença. Vamos falar sobre saúde mental, combater o estigma e promover um futuro onde todos possam encontrar esperança e apoio.

Pela vida, pela esperança.

Aviso Importante: Atendimento das Varas Cíveis

Em razão da mudança emergencial das unidades do TRF6, atualmente situadas no Edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP), para o Edifício Euclydes Reis Aguiar (ERA), determinado pelos Ofícios Presi 908/2024 e DIREF 4/2024, informamos que, a partir do dia 20 de agosto de 2024, as seguintes Varas passarão a funcionar exclusivamente na modalidade remota:

4ª Vara Cível - Remoto integral

E-mail: 04varacivel.mg@trf6.jus.br

5ª Vara Cível - Remoto integral

E-mail: 05varacivel.mg@trf6.jus.br

6ª Vara Cível - Remoto integral

E-mail: 06varacivel.mg@trf6.jus.br

7ª Vara Cível - Remoto integral

E-mail: 07varacivel.mg@trf6.jus.br

10ª Vara Cível - Remoto integral

E-mail: 10varacivel.mg@trf6.jus.br

11ª Vara Cível - Remoto integral

E-mail: 11varacivel.mg@trf6.jus.br

Contatos podem ser feitos também pela Central de Atendimento e Informações Processuais:

(31) 3501-1010

Estamos empenhados em garantir a continuidade do atendimento e minimizar eventuais transtornos durante este período de transição. Agradecemos a compreensão de todos.

Portal do TJMG repercute participação do TRF6 em visita conjunta à área de conflito fundiário

O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) e o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), por meio de suas Comissões de Solução de Conflitos Fundiários, juntamente com a Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizaram, nos dias 27/8 e 28/8, no Noroeste e no Norte de Minas, as primeiras visitas conjuntas, de muitas previstas para os próximos anos, relacionadas a processos judiciais de interesse das duas cortes.

As visitas a ocupações em fazendas situadas em Brasilândia e em Pedras de Maria da Cruz tiveram por objetivo reunir as partes envolvidas para buscar soluções céleres para questões fundiárias.

Na terça-feira (27/8), em Brasilândia, no Noroeste mineiro, a comitiva visitou três fazendas. A ação contou com as presenças do presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, e do presidente do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira.

Também participaram o coordenador executivo da Comissão de Soluções Fundiárias do TJMG, desembargador Leopoldo Mameluque, o presidente da Comissão Regional de Soluções Fundiárias do TRF6, desembargador federal André Prado, e o conselheiro e presidente da Comissão de Soluções Agrárias do Conselho Nacional de Justiça, desembargador José Rotondano.

O grupo esteve, primeiramente, em duas áreas de cerca de 450 hectares - os assentamentos "Reinaldo Vaz", com 40 famílias, e "Associação Oswaldo Vieira", com 29 famílias -, pertencentes à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). No local,  a comitiva testemunhou o anúncio da doação dos terrenos, pela Codevasf, ao Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), para que as terras sejam distribuídas aos assentados.

Em seguida, a comitiva visitou fazenda da empresa Vallourec, atualmente ocupada pela Associação 25 de Julho, com 344 famílias, e pela Codebrás, com 262 famílias, compreendendo um área de 15 mil hectares. Na sede da fazenda, os magistrados se reuniram com os representantes da empresa e com os líderes da ocupação para se tentar um acordo, o que ainda não foi possível.

O presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, considerou o encontro em Brasilândia emblemático e histórico para o Poder Judiciário, principalmente pelo fato de reunir na mesma mesa de negociação o TJMG, o TRF6 e o CNJ e suas Comissões de Solução de Conflitos Fundiários.

“A Comissão de Solução de Conflitos Fundiários do TJMG tem atuado com efetividade, sempre em busca de uma solução pacífica entre as partes. Estamos usando o poder da conciliação para chegarmos a um acordo, não apenas na área da Codevasf, mas em outras ocupações em Minas Gerais, pois uma sentença judicial representa uma imposição, que normalmente não representa uma pacificação”, disse o presidente, que também destacou o respeito que imperou entre as partes durante as negociações.

“Quero também destacar a presença do conselheiro do CNJ, desembargador José Rotondano, que tem histórico na solução de conflitos agrários na Bahia, seu Estado de origem, e que agora preside a Comissão de Soluções Agrárias no Conselho Nacional de Justiça e que está conosco nas visitas que visam buscar soluções para os conflitos. Também é importante destacar a presença de outras instituições que tiveram importante papel neste acordo”, acrescentou o presidente.

Soluções pacíficas

O conselheiro do CNJ, desembargador José Rotandano, ressaltou que em sua trajetória no Judiciário essa foi a primeira vez que testemunhou a união de dois tribunais, o TJMG e o TRF6, além do CNJ, na busca pela solução de um conflito fundiário. “O Poder Judiciário, unido, é capaz de buscar soluções pacíficas para conflitos agrários. E foi isso que testemunhamos aqui em Brasilândia de Minas. Nossa presença não significa apenas a união dos tribunais, mas principalmente uma demonstração inequívoca de que precisamos olhar para os mais vulneráveis. O Poder Judiciário deve, cada vez mais, buscar a mediação de conflitos”, frisou.

Empossado na última sexta-feira (23/8) na Presidência do TRF6, o desembargador federal Vallisney de Oliveira, ressaltou que esta foi sua primeira missão na condição de presidente da corte federal mineira. “Temos um processo que tramita na justiça federal referente a este conflito entre a Codervasf e as famílias assentadas. O processo está sendo paralisado para que possamos elaborar um acordo que beneficie as famílias. A união do Poder Judiciário Estadual e Federal em Minas Gerais vai proporcionar novos acordos por meio da conciliação”, adiantou o presidente do TRF-6.

O corregedor-geral de Justiça de Minas Gerais, desembargador Estevão Lucchesi de Carvalho, agradeceu a oportunidade de integrar a comitiva que selou o acordo entre a Codevasf e as famílias. “Toda solução, quando construída, tem muita possibilidade de ser exitosa. Uma decisão judicial imposta muitas vezes não vai agradar todas as partes de um processo”, disse o corregedor.

Também estiveram presentes nas visitas às áreas ocupadas em Brasilândia, o juiz integrante da Comissão de Solução de Conflitos Fundiários do TJMG, Luís Fernando de Oliveira Benfatti; o juiz federal, Márcio de Paula Franco Júnior; o juiz da Vara Agrária de Minas Gerais e Acidente de Trabalho de Belo Horizonte, Luiz Felipe Sampaio Aranha; o defensor público da União e defensor Regional de Direitos Humanos em Minas Gerais, João Márcio Simões; o chefe de Gabinete do conselheiro José Rotondano, Yuri Bezerra de Oliveira; a superintendente regional do Incra no Distrito Federal e Entorno, Claudia Pereira Farinha, as assessoras das Comissões Permanentes do TJMG, Maria Elisângela Cunha dos Santos e Rafaela Cristina Fernandes Alves; e a secretária da Comissão Regional de Soluções Fundiárias no âmbito do TRF6, Anna Camila Andrade Piantino.

Pedras de Maria da Cruz

Na sequência dos trabalhos, na quarta-feira (28/8), a comitiva realizou visita conjunta a uma área de conflito fundiário localizada no município de Pedras de Maria da Cruz, na Comarca de Januária, região Norte do estado. A área, atualmente objeto de um pedido de reintegração de posse, está sendo ocupada, em parte, pela Comunidade Quilombola, Pesqueira e Vazanteira de Caraíbas, com 34 famílias, e, em outra parte, por 74 famílias de integrantes da Associação Comunitária dos Pequenos Agricultores Rurais (ACPRUVE) e da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas Gerais e Bahia.

Foram feitas duas reuniões nas duas ocupações, com a comunidade quilombola e com representantes da ACPRUVE e a Liga Camponesa, nas quais os participantes expuseram reivindicações e falaram sobre os desafios diários. Em ambas as comunidades, os desembargadores Leopoldo Mameluque e André Prado de Vasconcelos e o conselheiro e ministro José Rotondano ressaltaram que o objetivo das visitas era o de cumprir as determinações contidas na ADPF 828/DF do Supremo tribunal Federal (ST)F, com o intuito não se adotar qualquer medida judicial antes de compreender as reais dimensões do conflito com a realização da visita técnica ao local e consequente início de discussões objetivando a solução do conflito através dos de métodos Consensuais de Solução de Conflitos.

Desde outubro de 2023, já foram realizadas 55 visitas às áreas de conflito fundiário no Estado de Minas Gerais, sendo que a partir destas visitas já se vislumbra a possibilidade da realização de acordos entre as partes em grande parte das áreas visitadas.

O coordenador da Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do CNJ, ministro José Rotondano, destacou a importância do poder judiciário unido em prol de uma resolução mais célere para os casos. “Essa soma de forças é muito produtiva e pode gerar bons frutos”, disse. Os processos que envolvem a reintegração de posse da área estão em andamento na Vara Agrária de Minas Gerais e Acidente de Trabalho de Belo Horizonte e na Justiça Federal.

O desembargador Leopoldo Mameluque afirmou que as visitas às áreas de conflito são muito produtivas, pois a atividade propicia a oportunidade de conhecer a realidade e os desejos das famílias. “Além disso, temos representantes, por exemplo, da Fundação Palmares, do Incra, das Defensorias Públicas da União e do Estado, e do Ministério Público Federal e Estadual, e cada um pode contribuir com propostas de solução”, disse. 

O desembargador federal André Prado de Vasconcelos enfatizou que a visita foi importante para mostrar que o TRF6, o TJMG e o CNJ estão somando forças para tentar buscar uma solução para os conflitos. “É claro que há muitos interesses de pessoas que têm proteção constitucional de igual importância, mas iremos tentar encontrar um caminho para equalizar esses interesses”, afirmou o magistrado.

Integraram também a comitiva o juiz auxiliar da Presidência do TJMG e membro da CSCF, Luiz Fernando Benfatti; o juiz da Vara Agrária de Minas Gerais, Luiz Felipe Sampaio Aranha; o juiz da 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Montes Claros, Samuel Parente; o procurador da República Hélder Magno da Silva; o procurador de Justiça de Minas Gerais e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Conflitos Agrários do Ministério Público de Minas Gerais, Afonso Henrique de Miranda Teixeira; a defensora pública do Estado de Minas Gerais, Leila de Souza Reis; o defensor público da União e defensor regional de Direitos Humanos em Minas Gerais, João Márcio Simões; a Superintendente Regional do Incra em Minas Gerais, Neila Maria Batista Afonso; e a assessora chefe da Assessoria das Comissões Permanentes do TJMG, Lívia Fonseca Mendes de Faria. Acompanharam ainda assessores da Corte mineira, do TRF6 e do CNJ e demais magistrados da região.

A Comissão do TJMG 

A Comissão de Solução de Conflitos Fundiários (CSCF) do TJMG foi criada em dezembro de 2022, por meio da Portaria Conjunta da Presidência nº 1.428 (https://www8.tjmg.jus.br/institucional/at/pdf/pc14282022.pdf), com atuação voltada para a solução de conflitos fundiários rurais e urbanos, de natureza coletiva. 

A CSCF é composta pelo presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, que a preside; pelo desembargador Leopoldo Mameluque, que a coordena; pelas desembargadoras  Angela de Lourdes Rodrigues e Maria Lúcia Cabral Caruso; pelos desembargadores Gilson Soares Lemes, Marcelo Guimarães Rodrigues e Osvaldo de Oliveira Firmo; pelo juiz auxiliar da Presidência Luís Fernando de Oliveira Benfatti; pelos juÍzes Clayton Rosa de Resende, Luiz Felipe Sampaio Aranha, Renzzo Giaccomo Ronchi e Richardson Xavier Brant; pelas juízas Fabiana Gonçalves da Silva Ferreira de Melo, Luziene Medeiros do Nascimento Barbosa e Maria Isabel Fleck; pelo secretário de Governança e Gestão Estratégica do TJMG, Guilherme Augusto Mendes do Valle; pela assessora técnica das comissões permanentes, Lívia Fonseca Mendes de Faria; e pela assistente técnica de gabinete Maria Elisângela Cunha dos Santos.

A Comissão cumpre as diretrizes da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)  nº 828, do Supremo Tribunal Federal (STF), e da Portaria nº 412/2022 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Veja o álbum com fotos das visitas em Brasilândia.

Confirma mais imagens das visitas em Pedras de Maria da Cruz.

Fonte: Portal TJMG

TRF6 Parabeniza Uberlândia pelo seu aniversário

O Tribunal Regional da 6ª Região (TRF6) parabeniza a cidade de Uberlândia pelo seu aniversário. Este município mineiro, de rica história e fundamental importância para o estado, celebra mais um ano de existência, e nós, do TRF6, não poderíamos deixar de homenagear essa terra que tanto contribui para o desenvolvimento de Minas Gerais.

Fundada em 1888, Uberlândia surgiu como um ponto estratégico para o escoamento de produção agrícola e comercial na região do Triângulo Mineiro. Ao longo dos anos, a cidade cresceu significativamente, consolidando-se como um dos principais polos econômicos de Minas Gerais, impulsionada por sua localização privilegiada e infraestrutura de transporte. Uberlândia também se destacou como um centro educacional, sendo sedes de instituições de ensino como a Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Este desenvolvimento abrangeu não apenas o campo econômico, mas também o cultural e social, tornando Uberlândia uma referência regional em diversos aspectos.

No ano de 1988, foi instalada a Subseção Judiciária em Uberlândia, um marco significativo para a Justiça Federal no Triângulo Mineiro. Esta Subseção foi fundamental para aproximar o poder judiciário federal dos cidadãos, garantindo maior eficiência e celeridade na prestação jurisdicional, permitindo que os moradores de Uberlândia e região tivessem seus direitos assegurados de maneira mais ágil e eficiente.

Ao longo dos anos, a subseção de Uberlândia se firmou como uma das mais relevantes da Justiça Federal em Minas Gerais, desempenhando um papel crucial na resolução de demandas judiciais. Sua atuação contínua reflete o compromisso do TRF6 em assegurar que os princípios de justiça sejam efetivamente aplicados, atendendo às necessidades dos cidadãos com responsabilidade.

Uberlândia continua a ser um exemplo de progresso e desenvolvimento para Minas Gerais e para o Brasil. O TRF6 orgulha-se de fazer parte dessa trajetória, contribuindo para a justiça e o bem-estar da população local. Neste aniversário, parabenizamos a cidade e reafirmamos nosso compromisso de continuar trabalhando em prol de uma justiça acessível e eficaz para todos os cidadãos de Uberlândia e região.

Participe da I Jornada De Cooperação Judiciária Do Fórum Permanente Do Poder Judiciário No Estado Do Rio De Janeiro - FOJURJ

Data de realização: 28 e 29 de novembro de 2024

Objetivo: Delinear posições interpretativas sobre Cooperação Judiciária, adequando-as às inovações legislativas, doutrinárias e jurisprudenciais, por meio de debate entre os (as) especialistas e demais operadores (as) do Direito.

Coordenação Geral: Desembargador Federal Guilherme Calmon Nogueira da Gama
Coordenação Científica: Desembargador Alexandre Câmara e Professor Doutor Antônio do Passo Cabral

Comissão Temática

Comissão VI - Cooperação judiciária, ações penais, de improbidade administrativa e ações eleitorais

Descrição: Prática de atos conjuntos sobre fatos comuns a processos penais, de improbidade administrativa e/ou eleitorais. Oitivas conjuntas de testemunhas comuns. Expedição de certidões e comunicações conjuntas. Homologação coordenada de acordos penais e extra-penais em um mesmo contexto fático. Acesso a banco de dados para análise de vida pregressa e antecedentes. Boas práticas que merecem reconhecimento do Fórum.

Composição: 

Presidente: Desembargador Eleitoral Bruno Vinícius da Ros Bordart da Costa
Relator: Desembargador Eleitoral Fernando Marques de Campos Cabral Filho
Jurista: Desembargadora Eleitoral Tathiana de Carvalho Costa
Especialista: Juiz de Direito Gustavo Quintanilha Telles de Menezes
Regulamentação: PORTARIA - FOJURJ Nº TRF2-PTP-2024/00375, de 9 de julho de 2024.

Orientações para a apresentação das propostas: 

- As propostas devem ser encaminhadas apenas através do formulário eletrônico, acessível a partir do link abaixo (inscrição), até o dia 30/09/2024;

- No envio da proposta, deve ser indicada com qual comissão temática esta tem pertinência, observado o ementário de assuntos albergado por cada uma delas (descrição);

- Somente serão admitidas 3 (três) propostas por proponente;

- O recebimento da proposta será confirmado através do endereço eletrônico fornecido pelo proponente no ato de envio;

As propostas podem:

a) versar sobre a interpretação de normas jurídicas;

b) orientar a adoção de políticas públicas; e

c) discorrer sobre boas práticas relativas à cooperação judiciária nacional.

As propostas devem:

1) ser redigidas em orações diretas e objetivas, que contenham, no máximo, 800 (oitocentos) caracteres, com indicação do dispositivo da Constituição Federal ou da legislação com os quais guardam maior correlação;

2) ser acompanhadas de justificativas, nos termos do regimento da Jornada, que contenham, no máximo, 1.600 (mil e seiscentos) caracteres.

- No caso de apresentação de proposição de enunciado jurídico que seja antagônica à jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal e/ou do Superior Tribunal de Justiça, o proponente deve indicar a jurisprudência divergente, apresentando fundamentação e justificativa;

- Não será admitida proposição de enunciado em contrariedade aos entendimentos consolidados a partir dos instrumentos previstos no art. 927 do Código de Processo Civil;

- Os proponentes serão comunicados, através do endereço eletrônico cadastrado, da admissão ou não da proposta de enunciado apresentada até o dia 14/11/2024;

- Os autores das propostas selecionadas estarão automaticamente inscritos na Jornada.

Inscrição: https://jornadafojurj.trf2.jus.br/register
As inscrições iniciam no dia 12/08/2024 às 12h.

Participação do TRF6 em inspeção conjunta em área de conflito fundiário ganha destaque no portal do CNJ

Na manhã de terça-feira (27/8/2024), o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) e o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), em conjunto com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizaram visitas às fazendas de propriedade da Codevasf em Brasilândia de Minas, localizada na Região Noroeste do estado. O objetivo da visita foi reunir todas as partes envolvidas para buscar uma solução célere para os conflitos fundiários em questão, que tramitam na Vara Única Federal da Subseção Judiciária de Unaí, também na Região Noroeste de Minas Gerais.

A Comissão Regional de Soluções Fundiárias do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, presidida pelo desembargador federal André Prado, em conjunto com a Comissão Regional de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, presidida pelo desembargador Leopoldo Mameluque, e ainda o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a presença do conselheiro José Rotondano, coordenador da Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do CNJ, uniram forças em busca de uma solução pacífica imediata para estes dois conflitos fundiários, entre outros localizados em Minas Gerais.

Ineditismo

Esta é a primeira visita conjunta de dois tribunais brasileiros, de muitas orevistas ao longo dos anos em virtude de processos judiciais que possam interessar a ambas as cortes. Em Brasilândia, além dos processos judiciais em curso na Justiça Federal, existe outro conflito judicial de competência do Estado de Minas Gerais, em área contígua, que também foi visitado pelos membros das Comissões Fundiárias.

Os presidentes desses dois tribunais estiveram presentes no evento e conversaram com a comunidade e com as partes interessadas. O presidente do TJMG, desembargador Luís Carlos Correa, ressaltou a importância e o ineditismo da visita, e o presidente do TRF6, desembargador Vallisney Oliveira, saudou a iniciativa e desejou êxito na solução conciliatória para aquelas duas lides fundiárias.

O desembargador André Prado conclamou a união de ambas as comunidades e explicou a todos os propósitos e os procedimentos para que aquela lide judicial chegasse ao fim de forma pacífica e imediata.

Além dos posseiros que ocupam as duas fazendas da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco, estavam presentes na visita, já com a proposta de solução, a diretoria e advogados da Codevasf, além de representantes do INCRA, o prefeito municipal de Brasilândia de Minas, a Defensoria Pública e os advogados das duas comunidades vizinhas visitadas.

Também participaram das visitas o juiz federal Mário de Paula Franco Junior e a servidora do TRF6 Anna Camila Andrade Piantino, membros da Comissão Fundiária do TRF6. Pelo Tribunal de Justiça Mineiro, estavam presentes o desembargador corregedor Estevam Lucchesi e juízes da Presidência e da comarca de João Pinheiro. Pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), compareceram os conselheiros. O desembargador José Edivaldo Rotondano ressaltou a importância da união de forças em busca de uma solução pacífica.

Fonte: CNJ

Posse dos novos dirigentes do TRF6 é destaque em telejornais de Minas

Os novos dirigentes do Tribunal Regional Federal da 6ª região foram empossados na noite desta sexta-feira (23) no Palácio das Artes, em BH. A nova administração foi eleita em junho por unanimidade. Eles vão comandar os trabalhos por dois anos.

A solenidade repercutiu nos principais telejornais de Minas. Confira as matérias:

MG2 - Globo
Balanço Geral - Record
MG Record - Record

Mensagem de agradecimento

Aos que fazem a Justiça Federal da 6ª Região dirijo estas linhas.

Hoje encerro minhas atividades na Ouvidoria do TRF6. Foram 21 meses de muito aprendizado e sobretudo disposição para abrir-se à crítica pública e privada (nem sempre construtiva) ao trabalho que a todos nos envolve. Isto faz parte de quem se dispõe a servir ao público.

Agradeço aos colegas do TRF6 que me confiaram o encargo e às colegas servidoras Julielza Coutinho e Cristina Fernandes, que nunca me faltaram na montagem do Núcleo de Apoio, sempre no interesse em aprender com o que outras ouvidorias no e fora do Judiciário já tinham construído.

Encerro meu mandato por vontade e convicção próprias. Restam outras missões transitórias: o Comitê de Gestão de Pessoas e a representação da Justiça Federal no Comitê Estadual de Saúde. Já os encargos permanentes destes só me afastarei na aposentadoria – cuidar das pessoas e dos processos do gabinete. As pessoas que amo (inclusive eu) também estão no primeiro grupo.

As ouvidorias são o último refúgio do cidadão em busca de respeito e proteção pelo Estado, especialmente quando este falha ou retarda seu serviço judiciário.

Desejo aos novos ouvidores, os desembargadores Boson Gambogi e Luciana Pinheiro, muito sucesso e a paciência de ouvir sempre, mesmo aquilo que nos desagrada como agentes públicos ou nos deixa incompreendidos como integrantes da mesma instituição.

Muito obrigado!

Belo Horizonte, quinta-feira, 23 de agosto de 2024.

Desembargador federal Marcelo Dolzany da Costa

Jornal O Tempo destaca decisões de magistrados do TRF6 sobre a Stock Car

A Justiça rejeitou mais uma vez o pedido do Ministério Público Federal (MPF) pela suspensão da Stock Car em Belo Horizonte, neste domingo, 18 de agosto. Na última sexta-feira (16), o órgão pediu o cancelamento do evento argumentando ruídos acima do permitido pela legislação municipal e instalação inadequada das barreiras acústicas. A juíza federal substituta Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho negou a solicitação no sábado (17), decisão mantida pelo desembargador federal Klaus Kuschel, neste domingo.

O desembargador entendeu que os documentos apresentados pelo MPF não podem ser considerados, já que os documentos apresentados foram produzidos por grupos da sociedade civil e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que se manifestaram contrários ao evento. "A inconsistência do raciocínio percorrido para negar a tutela fica ainda mais evidente quando comparada a documentação apresentada pelo corpo técnico da UFMG e aquela exposta pelos requeridos em petição recente", destacou um trecho do documento.

A decisão pela continuação do evento é a sétima desde que a capital mineira foi anunciada como sede do evento. "A postura adotada foi temerária e desproporcional ao tentar barrar a realização do festival a qualquer preço, utilizando de expedientes sabidamente incompatíveis para a obtenção de provas, com o intuito de levar os magistrados a erro", pontuou a organização, em nota.

Ainda segundo os responsáveis pelo evento, todas as exigências estão sendo cumpridas. O BH Stock Festival começou na quinta-feira (15 de agosto) e se encerra neste domingo (18). "O BH Stock Festival é um marco no calendário esportivo e cultural de Belo Horizonte e entra para a história da capital mineira", finalizou.

Fonte: Jornal O Tempo

Justiça Federal de Belo Horizonte determina correção de cadastros com foco na proteção de direitos das mulheres atingidas pelo desastre de Mariana

O juiz federal Vinicius Cobucci, da 4ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte, proferiu uma decisão relevante no processo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais. A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público Federal e pela Defensoria Pública, tendo como réus a Fundação Renova, Samarco Mineração S.A., Vale S.A., e BHP Billiton Brasil Ltda.

A decisão trata de graves irregularidades no processo de cadastramento das pessoas atingidas pelo desastre, com especial ênfase nas violações sofridas pelas mulheres. Conforme apontado pelos autores, a Fundação Renova adotou uma metodologia burocrática, excludente e tendenciosa no cadastramento, que, além de não considerar a complexidade das relações familiares, impôs um modelo patriarcal, colocando as mulheres em posição de subordinação dentro do núcleo familiar. Este modelo centralizava as informações na figura do "chefe de família", geralmente o homem, o que resultou na invisibilidade das contribuições econômicas e sociais das mulheres, comprometendo seu acesso aos programas de reparação.

O juiz Cobucci determinou que a Fundação Renova cumpra a cláusula 28 do Termo de Transação e Ajuste de Conduta (TTAC), que prevê a revisão, correção e atualização dos cadastros das mulheres atingidas, de forma a garantir a inclusão ou retificação de informações essenciais para a sua elegibilidade aos programas de auxílio financeiro e indenização. Essa revisão deve ser realizada de maneira contínua e sem a imposição de prazos arbitrários, assegurando que as mulheres possam corrigir seus dados diretamente, sem necessidade de autorização de terceiros.

Além disso, a decisão estabelece que a Fundação Renova suspenda imediatamente o tratamento de dados das pessoas atingidas até que seja apresentado, no prazo de 60 dias, um plano detalhado de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Esse plano deve incluir mecanismos específicos de revisão e correção, conforme as diretrizes do Comitê Interfederativo (CIF), garantindo que os dados pessoais sejam tratados de acordo com a legislação vigente.

Ação Civil Pública nº 6029634-39.2024.4.06.3800/MG

Cabe recurso da decisão.

Homenagem do TRF6 ao Dia dos Pais

Neste Dia dos Pais, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região deseja celebrar a importância e a dedicação dos pais em nossa sociedade. Cada pai traz consigo uma história única, repleta de desafios e conquistas, refletindo o papel essencial que desempenham na construção de um futuro melhor para seus filhos e para a comunidade.

Ser pai é ser um guia, um exemplo e um porto seguro. É estar presente nos momentos mais simples e nos mais complexos, sempre com a sabedoria e o carinho que só um pai pode oferecer. Neste dia, queremos reconhecer e valorizar todos os pais que, com amor e compromisso, dedicam-se a criar laços de afeto e confiança.

No TRF6, sabemos que muitos de nossos servidores e magistrados equilibram suas responsabilidades profissionais com a missão de ser pai. Admiramos a capacidade de conciliar esses papéis e nos sentimos honrados em contar com a dedicação de cada um de vocês. Vocês são inspiração para todos nós, demonstrando que é possível exercer a justiça com o mesmo zelo e cuidado que dedicam às suas famílias.

Neste Dia dos Pais, convidamos todos a refletir sobre a importância de estar presente e de cultivar relações saudáveis e amorosas. Que cada pai seja lembrado e celebrado não apenas hoje, mas em todos os dias, pelo impacto positivo que gera em nossas vidas e na sociedade como um todo.

O TRF6 parabeniza a todos os pais, agradecendo pelo exemplo de integridade, amor e perseverança. Que este dia seja repleto de alegria, união e reconhecimento. Feliz Dia dos Pais!

TRF6 comemora o dia do magistrado e do advogado: Fundamentos da Justiça

No âmbito do sistema judiciário, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) rende homenagem a dois pilares fundamentais da justiça brasileira: magistrados e advogados. Em 11 de agosto, dia dedicado a esses profissionais, o TRF6 reconhece a importância de sua dedicação, ética e compromisso na promoção da justiça e na defesa dos direitos fundamentais.

Os magistrados desempenham um papel crucial, garantindo que as decisões judiciais sejam justas, baseadas em evidências e na legalidade. Eles são responsáveis por preservar a ordem social e os princípios democráticos. Para o TRF6 "A magistratura é a espinha dorsal de nosso sistema de justiça, assegurando que as leis do país sejam aplicadas com equidade".

Os advogados, por sua vez, são indispensáveis como defensores dos interesses de seus representados, articulando os argumentos que fundamentam as decisões judiciais. Eles são essenciais para a promoção de justiça e equidade. "Celebramos a habilidade e a perseverança dos advogados, fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa", complementa a instituição.

O TRF6 entende que tanto magistrados quanto advogados são essenciais para a manutenção dos direitos humanos e da democracia. Portanto, neste 11 de agosto, o Tribunal parabeniza esses profissionais pelo trabalho dedicado e pela integridade com que defendem e aplicam o direito.

Com esta celebração, reafirmamos o compromisso do TRF6 em apoiar e valorizar cada magistrado e advogado que contribui significativamente para a justiça em nossa nação. Que a colaboração entre esses profissionais continue fortalecendo nosso sistema jurídico e honrando o legado de justiça que cada um ajuda a construir.

Parabéns a todos os magistrados e advogados! Que suas trajetórias sejam marcadas por conquistas significativas e pelo respeito aos princípios da justiça.

TRF6 apoia os 18 Anos da Lei Maria da Penha e reforça a luta contra a violência doméstica

Lei Maria da Penha: 18 anos de Avanços e Desafios na Proteção às Mulheres

A Lei Maria da Penha, promulgada em 7 de agosto de 2006, completa hoje 18 anos de vigência, marcando um ponto crucial na luta contra a violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil. Inspirada pela história da Maria da Penha Maia, que sofreu graves abusos do seu ex-marido, a lei trouxe uma nova perspectiva jurídica e social para a proteção das mulheres, estabelecendo punições mais severas para os agressores e mecanismos de proteção e assistência às vítimas.

Ao longo desses 18 anos, a Lei Maria da Penha instituiu a criação de delegacias especializadas, casa abrigo, e centros de atendimento multidisciplinar, além de possibilitar a concessão de medidas protetivas de urgência, que afastam os agressores do convívio com suas vítimas.

Apesar dos avanços significativos, desafios permanecem na plena implementação da Lei Maria da Penha. No entanto, com o apoio constante do STF (Supremo Tribunal Federal) e o engajamento da sociedade civil, a lei segue como um instrumento na luta por um Brasil mais justo e seguro para todas as mulheres.

A comemoração dos 18 anos da Lei Maria da Penha não é apenas um marco histórico, mas também uma reflexão sobre a trajetória percorrida e os desafios que ainda se impõem. O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) apoia firmemente a Lei Maria da Penha, reconhecendo sua importância na luta contra a violência doméstica e familiar.

A Lei Maria da Penha é de fato uma lei federal, sancionada em âmbito nacional e aplicável em todo o território brasileiro. No entanto, a implementação e execução das suas diretrizes, como a criação de delegacias especializadas, casas de apoio e outras estruturas de atendimento às vítimas, são responsabilidades dos estados e municípios. Portanto, enquanto a lei é federal, sua execução prática depende de ações e políticas em níveis estaduais e municipais.

É imprescindível continuar fortalecendo as instituições e promovendo ações educativas que conscientizem a população sobre a importância da Lei Maria da Penha. Somente assim será possível construir uma sociedade onde todas as mulheres possam viver sem medo e com a dignidade que lhes é devida.

A luta contra a violência doméstica é contínua, e o TRF6 reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos, contribuindo para um futuro onde a igualdade e a segurança sejam uma realidade para todas as brasileiras. Juntos, seguimos firmes na construção de um Brasil mais justo e igualitário.

Presidentes do TRF1 e do TRF6 reforçam compromisso de apoio mútuo e tratam de gestão do Pro-Social

Foto: Jadson Castro

Para fortalecer o diálogo institucional, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF1), desembargador federal João Batista Moreira, recebeu nessa terça-feira, 6 de agosto, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6a Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes.

“O motivo da minha visita é tratar de assuntos comuns aos dois Tribunais, como o aumento da representatividade do TRF6 na gestão do Pro-Social (plano de saúde), bem como reforçar o compromisso de apoio mútuo entre as Cortes. Continuamos firmando os laços entre esses dois Tribunais, que são irmãos”, afirmou a presidente do TRF 6a Região.

Acordo de cooperação mútua

Em 6 de fevereiro de 2024, o então presidente do TRF1, desembargador federal Amilcar Machado, e a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, assinaram um acordo de cooperação mútua de apoio técnico-operacional e administrativo a desembargadoras, desembargadores, dirigentes, servidoras e servidores em deslocamento oficial nas capitais das respectivas sedes.

Foto: Jadson Castro

Entre as obrigações de ambos os tribunais, o TRF1 se propôs a disponibilizar uma sala de representação, com infraestrutura de gabinete, aos representantes do TRF6. Em contrapartida, o TRF6 se dispôs a fornecer aos representantes do TRF1 apoio no deslocamento com o fornecimento de transporte oficial e, se necessário, espaço transitório, móveis, equipamentos, materiais de expediente e demais providências para eventuais despachos dos seus desembargadores.

Saiba mais sobre o Acordo neste link.

Fim de gestão no TRF6

Neste mês de agosto, a desembargadora federal Mônica Sifuentes encerra o seu mandato na presidência do TRF6. No dia 23, o desembargador federal Vallisney de Souza Oliveira toma posse para assumir a presidência da 6a Região durante o biênio 2024-2026, ao lado do desembargador federal Ricardo Machado Rabelo, que será vice-presidente e corregedor regional.

Durante a visita da atual presidente ao TRF1, o desembargador federal João Batista Moreira, que é mineiro, reforçou o seu apreço por Minas Gerais e acrescentou que “a desembargadora Mônica está encerrando seu período como presidente, mas é de nosso interesse manter essa irmandade com o Tribunal da 6a Região, que teve o privilégio de tê-la como a primeira presidente”.

Com Informações do TRF1

Justiça Federal libera retirada de material poluente da Serra do Curral

O juiz federal substituto da Subseção Judiciária de Belo Horizonte, Robson de Magalhães Pereira, decidiu, nesta segunda-feira (29/7/2024) pela suspensão da eficácia do Auto de Interdição lavrado pelo Município de Belo Horizonte, sob o número 20240039436AT.

O prefeito de Belo Horizonte, com fundamento no artigo 85 do Decreto Municipal número 16.529/16, havia determinado a interdição total da Mina Granja Corumi no dia 15/5/2024. A Mina Corumi está localizada na Serra do Curral, cartão-postal de Belo Horizonte e patrimônio histórico.

No dia 17/05/2024, a Agência Nacional de Mineração (ANM) sustentou que fiscalizou o local verificando “que a Empresa de Mineração Pau Branco Ltda. (Empabra) estava apenas realizando a retirada das pilhas de minério previamente extraídas, conforme autorizado por ela e que não havia exploração não autorizada de minério no local”.

A ANM informou, nos autos, que a empresa mineradora cumpriu todas as exigências realizadas pela Agência, que não constatou o lançamento de poluentes ou degradação ambiental na área, não havendo indícios de lavra ilegal (mineração) ou atividades não autorizadas.

A Agência ressaltou que ainda não foi alcançado o fator de segurança estabelecido pela NBR 13029 e “caso as atividades necessárias para atingir o Fator de Segurança (FS), estabelecidos na norma não sejam concluídas, poderão ocorrer novos carreamentos de sedimentos para jusante, além de possíveis colapsos dos taludes das pilhas remanescentes”.

Por fim, a Agência de Mineração informou que “o Auto de Interdição número 20240039436AT - independente de sua legalidade - está obstando o cumprimento das exigências legitimamente formuladas pela Agência para garantir a estabilidade estrutural da Mina Granja Corumi.”

Decisão

Para o juiz federal substituto, Robson de Magalhães Pereira, a retirada do material depositado na área se mostra essencial para a preservação do meio ambiente e sua paralisação pode causar impactos ambientais.

De acordo com ele, “duas seções ainda não alcançaram o fator de segurança exigido pela norma técnica”.

A decisão não “autoriza a retomada das atividades da Mineradora Empabra na Serra do Curral”, como vem sendo afirmado pela mídia, mas apenas a retirada de material já extraído e depositado, com risco potencial de causar danos ambientais, conforme determinação da ANM, que estipulou prazo de 45 dias para a empresa cumprir a determinação.

Sobre a Serra do Curral

A mina Granja Corumi funciona desde a década de 1950. Em 1995, a Serra do Curral foi escolhida como símbolo de Belo Horizonte em plebiscito. Patrimônio cultural para os moradores, sua imagem está estampada na bandeira da capital mineira.

Referência das famosas montanhas de Minas, a Serra faz parte da Serra do Espinhaço. A cordilheira foi reconhecida em 2005 como Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Desde o início da ocupação do território das Minas Gerais, a Serra do Curral serviu de referência geográfica e espacial para os bandeirantes que desbravaram a área em busca de riquezas minerais.

Mais tarde, foi elemento fundamental para Aarão Reis no seu projeto para a nova capital das Minas Gerais. Ainda hoje, guarda em sua paisagem raros vestígios remanescentes do antigo Curral Del Rei.

A Serra do Curral possui grande valor arqueológico.

Processo Procedimento Comum número 603315322.2024.4.06.3800/MG

Da decisão cabe recurso.

Quem foi Nelson Mandela?

Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 e foi um ícone da luta pela igualdade na África do Sul. Conhecido como Madiba, ele enfrentou o apartheid, um regime de segregação que dividiu seu país por décadas. Mandela, nascido em uma família aristocrática, uniu influências culturais europeias e africanas em sua jornada intelectual.

Na década de 1940, Mandela se juntou ao Congresso Nacional Africano (CNA), lutando incansavelmente pelos direitos dos negros. Sua defesa da desobediência civil marcou uma resistência pacífica contra leis discriminatórias. Mas diante da crescente repressão, Madiba e seus colegas adotaram táticas mais diretas, formando um braço armado do CNA.

Preso por 27 anos devido à sua luta, Mandela emergiu como um símbolo global de justiça. O fim do apartheid nos anos 90 trouxe-o à liberdade e, em 1994, ele se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul, promovendo reconciliação e unidade nacional.

Seu legado transcende fronteiras, inspirando gerações com palavras como: "As pessoas são ensinadas a odiar e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, porque o amor é algo mais natural para o coração humano do que seu oposto."

Nelson Mandela faleceu em 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos, deixando um mundo transformado pela sua coragem e visão de um futuro mais justo.

Portal Migalhas publica artigo assinado pelo desembargador federal Grégore Moreira de Moura

Inteligência artificial e Processo Penal
Grégore Moreira de Moura

A IA pode melhorar nossa vida e o processo penal, mas não devemos esquecer seu caráter instrumental e jurídico-científico.

A Inteligência Artificial como mecanismo de uma aproximação da racionalidade decisional aos algoritmos têm gerado inúmeras consequências na vida das pessoas. Mídias sociais, comportamentos, marketing, cultura, política, economia, enfim, toda a sociedade passa a ser controlada e direcionada por meio de obtenção de dados íntimos e privados, sem que tenhamos em contrapartida uma educação digital acoplada ao conhecimento sobre tais temas, o que gera enormes desafios.

O Direito, como querem alguns que acreditam no seu controle abstrato, formal, normativo e coercitivo, vira a panaceia para a busca desenfreada de um controle incontrolável assolapado pela modernidade líquida.

O que parecia ser ficção no famoso desenho animado dos Jetsons lançado há 60 anos, passsa a fazer parte do nosso dia a dia como projetos para carros voadores, teletrabalho, reuniões por videoconferência, robôs, relógios inteligentes, impressoras, turismo espacial, dentre outras tecnologias.

Nem mesmo os mais otimistas do estúdio Hanna-Barbera (criadores do desenho) imaginavam que tudo chegaria tão rápido ao nosso quotidiano.

Todavia, invocar Durkheim é preciso: os períodos de grande mudanças sociais geram aumento da criminalidade, tanto nos momentos de depressão social e econômica, quanto nos de grande expansão.

E nas ondas criminológicas influenciadas pela tecnologia, os crimes cibernéticos ocupam papel de protagonismo, não só pela quantidade anômica de seus números estarrecedores, como também por serem meio e instrumento para garantir a segurança jurídica dos dados automatizados.

O processo penal, com efeito, não pode ficar desconectado desta realidade. Há poucos anos se discutia se ele seria compatível com o processo eletrônico em virtude da (im)possibilidade de respeito às garantias jurídico-penais. A pandemia do COVID-19 acelerou bastante essa tendência (recorde-se o debate sobre a possibilidade de realização de audiência eletrônica de custódia).

Imaginemos então, como os Jetsons, o que acontecerá com o processo penal no futuro, já tendo por base o que vem acontecendo no presente.

A quebra do domicílio virtual1 se torna a "rainha das provas", ou seja, a paridade de armas vira ficção jurídica, pois cai por terra o direito de mentir e o outrora famoso álibi. Se a acusação, por meio de quebra de sigilio telemático e de softwares meticulosos com recursos de IA já sabe tudo (localizações, gostos, compras, fotos íntimas, conversas, etc), o interrogatório vira um ato vinculado de confirmação de dados pré-selecionados.

E o ônus da prova, como ficaria? Todas as presunções do processo penal se tornam jure et de jure? Como ficaria o artigo 156 do nosso CPP? E a análise dos elementos subjetivos que não seriam possíveis aferir com dados automatizados? Ou vamos também presumí-los com a extração algorítmica?

A sentença penal seria um silogismo algorítmico capenga, pois teria tese e a síntese, já que a antítese já se foi há tempos, pois o ato de decidir seria vinculado por dados tabulados. Clique # para legítima defesa ou * para estrito cumprimento do dever legal.

Ficaria "fácil"aplicar o artigo 59 do CP, pois não? Simplesmente seria um formulário a la Google para definir personalidade, consequências, motivos  em caixinhas de marcar X. Chamaríamos de análise subjetiva do tipo formular. Facilita bem a vida do juiz, haja vista os inúmeros conceitos de personalidade advindos da psicologia, correto? A simplificação tecnológica do não simplificável. Quem sabe a neurociência algorítmica resolve a equação, para acabar com os chavões como "personalidade voltada para o crime" e cria a certeza almejada: "personalidade criminosa formular comprovada".

E as reavaliações automáticas da prisão preventiva, previstas no artigo 316, parágrafo único do CPP? Bingo, teremos um software com AI que já tem todo o perfil do preso, seu comportamento enquadrado nas tipologias neurocientíficas e alimentado por conceitos advindos de Chatbox que analisaram previamente as notícias farejadas da imprensa e de outros pontos na nossa rede mundial de computadores. Basta ver a bandeirinha verde ou vermelha no canto esquerdo da tela, com a sugestão do modelo "revogo a prisão preventiva" ou "mantenho a prisão preventiva".

Seria o retorno da Escola Positiva de Lombroso? Algorítimos deterministas com pitadas de análise de periculosidade extraída de dados antropológicos e comportamentais?

Não se assustem se em algum tempo, uma mera leitura da íris trace um perfil completo de um suposto criminoso. Ora, a prova científica fica irrefutável. Embora, Karl Popper diria o contrário, isto é, o que caracteriza a ciência é justamente a refutabilidade.

Então fica o alerta, a IA, como toda tecnologia, pode melhorar e muito nossa vida e o processo penal, todavia, quanto ao processo penal não podemos nos descurar do seu caráter instrumental e jurídico-científico, pois passamos por momentos de endeusamento de inovações tecnológicas que viram questão de fé. E fé não combina com provas!

Há teorias que dizem que a internet estará morta em breve, já que será pautada por interações cada vez mais algorítmicas que humanas. Se isso vai acontecer não sabemos, mas uma coisa é certa, nossas garantias constitucionais não podem ser algorítmicas e desumanas, pois ainda que o processo seja eletrônico ele representa vidas.

Do contrário, invoquemos Carl Sagan quando dizia: "O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente".

Não sejamos indiferentes!

Fonte: Portal Migalhas

Minas Gerais: Terra de Trem bão e Coração Grande

O Dia de Minas gerais, celebrado hoje é um marco importante na trajetória histórica que reconhece Mariana como a capital simbólica, destacando seu significado cultural e papel central na formação do estado e da identidade mineira. Entre as muitas joias históricas do estado, Mariana foi primeira cidade de Minas Gerais e é reconhecida como o “berço da civilização mineira”. Ao comemorar Mariana como um dos primeiros marcos de Minas, celebramos não apenas suas conquistas passadas, mas também sua resiliência e seu compromisso com a preservação de suas tradições.

Desde os tempos coloniais, Minas Gerais se destaca pela sua história rica e diversificada. Foi palco da Inconfidência Mineira, um dos primeiros movimentos pela independência do Brasil, e berço de figuras ilustres como Tiradentes, símbolo da luta pela liberdade. As cidades históricas, com suas igrejas barrocas e ruas de pedra, contam histórias de um passado vibrante e de uma cultura que se mantém viva até hoje.

A gastronomia mineira é outra marca registrada do estado. Pratos como pão de queijo, frango com quiabo e o tradicional café coado são símbolos da hospitalidade mineira e do modo de vida simples e acolhedor. Cada prato conta uma história de tradição, de famílias reunidas em torno da mesa, de receitas passadas de geração em geração.

Além da riqueza cultural e histórica, Minas Gerais é também um gigante econômico. Com suas vastas reservas de minerais e uma indústria diversificada, o estado desempenha um papel crucial no desenvolvimento do país. Mas, mais do que isso Minas é um estado que valoriza sua gente, suas raízes e tradições

O TRF6 deseja que este 16 de julho seja uma oportunidade para celebrar, refletir e compartilhar o amor por Minas Gerais, um estado onde a história se entrelaça com o presente em uma harmonia de cores, sabores e histórias inspiradoras. Viva Minas Gerais, terra de montanhas e tradições, de coragem e hospitalidade!

Acidente com elevador no TRF6

Acidente

Na noite do dia 11 de julho de 2024, um acidente envolvendo um dos elevadores do prédio Antônio Fernando Pinheiro do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) resultou em sete servidores presos entre o andar térreo e o subsolo. Durante o episódio, uma servidora tentou sair pelo vão entre os andares e teve seu pé comprimido pela porta do elevador, sofrendo fraturas.

Resposta Imediata

A servidora ferida recebeu socorro imediato e foi submetida a uma cirurgia para estabilização e alinhamento da fratura. Atualmente, ela está em condição estável, recuperando-se da lesão. A família da servidora foi amparada e expressou reconhecimento pelo apoio recebido do TRF6. Na manhã de hoje, será realizada a transferência para outro hospital, onde ela receberá novos cuidados e passará por nova cirurgia corretiva. O TRF6 continuará prestando assistência à servidora e sua família.

Suporte aos Demais Servidores

O TRF6 oferecerá suporte psicológico aos outros servidores que estavam no elevador durante o acidente, garantindo o acompanhamento necessário para lidar com o trauma causado.

Situação dos Elevadores

Os técnicos realizaram a liberação dos dois elevadores localizados no lado direito do prédio, enquanto trabalham no alinhamento de um dos elevadores do lado esquerdo, que deverá ser liberado ao longo da manhã. O elevador envolvido no acidente permanecerá isolado até a conclusão da perícia. Ressaltamos que todos os elevadores do TRF6 passam por manutenção regular, possuem autorização de uso expedida por engenheiro qualificado e têm recebido melhorias constantes ao longo dos anos. De toda a forma, será aperfeiçoada a comunicação relativa aos procedimentos de segurança associados ao uso desse meio de transporte.

Esta nota técnica é parcial, aguardando informações completas da perícia. No entanto, garantimos que todas as medidas preventivas e corretivas estão sendo tomadas para assegurar a segurança e o bem-estar de todos os servidores e visitantes do TRF6. A administração do TRF6 reitera seu compromisso com a segurança e bem-estar de seus servidores e tomará todas as medidas necessárias para evitar que acidentes como este voltem a ocorrer.

A Administração comunica que diante da situação crítica vivida ontem, os servidores e colaboradores que não se sentirem confortáveis para trabalhar presencialmente no dia de hoje poderão trabalhar em modalidade remota.

Presidente Mônica Sifuentes e juiz federal Osmane Antônio dos Santos participam de entrevista sobre justiça restaurativa

A presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, e o juiz federal da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia, Osmane Antônio dos Santos, participaram do Programa Interlocução, produzido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e exibido na TV Justiça. A entrevista foi ao ar no dia 10 de junho.

Durante o programa, os magistrados discutiram a implementação e os avanços da prática da justiça restaurativa no TRF6. Esta abordagem busca promover a reparação de danos e a reintegração social, ao invés de focar exclusivamente na punição dos infratores. A desembargadora federal Mônica Sifuentes destacou a importância dessa metodologia para a resolução de conflitos de forma mais humanizada e eficaz. Já o juiz federal Osmane Antônio dos Santos compartilhou exemplos práticos e os benefícios observados em casos atendidos pela 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia.

A entrevista ressaltou o compromisso do TRF6 com a inovação e a busca por soluções que atendam às necessidades da sociedade, promovendo a justiça de forma mais inclusiva e participativa.

A participação no Programa Interlocução reforça a relevância e a atualidade das ações do TRF6, evidenciando o empenho de seus magistrados em fomentar práticas que contribuam para a pacificação social e a eficiência do sistema judiciário.

Presidente do TRF6 realiza visita oficial à Subseção de Passos e participa de solenidade de homenagem

Nesta segunda-feira (8/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6º Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada pelo desembargador federal André Prado de Vasconcelos e pelo diretor-geral Edmundo Veras visitou a Subseção Judiciária (SSJ) de Passos (interior do Estado de Minas Gerais). A comitiva foi recebida pelo diretor do Foro da Subseção Judiciária Bruno Augusto Santos Oliveira e por servidores.

Em seguida, a presidente prestigiou a solenidade de entrega “Título de Cidadão Passense” ao procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Júnior.

O evento contou também com a participação do desembargador federal André Prado de Vasconcelos e do diretor do Foro da Subseção Judiciária de Passos, Bruno Augusto Santos Oliveira. A solenidade, organizada pela Câmara Municipal de Passos, reconheceu as contribuições significativas de Jarbas Soares Júnior para a comunidade local e seu compromisso com a justiça e o serviço público.

A desembargadora federal Mônica Sifuentes prestigiou evento, demonstrando o apoio do TRF6 ao reconhecimento de personalidades que promovem a justiça e o desenvolvimento social em Minas Gerais.

A solenidade foi encerrada com palavras de agradecimento e reconhecimento ao homenageado, reforçando o compromisso contínuo com a justiça e o bem-estar da comunidade.

O evento ocorreu na Câmara Municipal.

Portal do CNJ dá destaque à inauguração da Central de Atendimento de Informações Processuais

Pessoas em situação de rua, idosos, portadores de necessidades especiais, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo serão acolhidos e terão prioridade na primeira Central de Atendimento multiportas e multiníveis da justiça brasileira. Todos os atendimentos cumprirão a ordem de prioridade e, no final, todos sairão com suas informações. Quem garante é a idealizadora do projeto, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes. A Central, que foi inaugurada na quarta-feira (3/7), atenderá de modo presencial, pelo balcão virtual, por e-mail e por ligação telefônica. Além disso, fornecerá informações de processos dos 1º e 2º graus de jurisdição.

O vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira também participou do projeto. O evento de inauguração da Central foi realizado no térreo do Edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP), do TRF6, e contou com a presença do juiz federal Antônio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais; da diretora da subsecretaria da administração do foro, Márcia Ponsa; do diretor da secretaria administrativa do foro, Raimundo Ferreira e do secretário-geral, Ivanir Ireno.

A Central de Atendimento funcionará nos dias úteis, das 12h às 18h, tanto presencialmente, na Avenida Álvares Cabral, 1807, Santo Agostinho, quanto virtualmente e por e-mail.

A unidade atenderá de forma presencial por ordem de chegada e cada usuário poderá consultar informações relativas a, no máximo, cinco processos judiciais por vez.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, falou sobre a importância da entrega de uma Central de Atendimento multiportas e multiníveis para a população mineira. “O TRF6 entrega, mais uma vez, para a população uma inovação. A Central de Atendimento é uma iniciativa inovadora no sentido de concentrar todas as formas de atendimento em um local só: presencial, balcão virtual, e-mail e ligação telefônica. Todos serão concentrados na Central de Atendimento. Além disso, ela também atende em níveis, pois atende tanto o 1º Grau como o 2º Grau de jurisdição. Com isso, colocamos o jurisdicionado mais próximo da Justiça. Estou muito feliz porque isso significa a democratização dos nossos serviços, comemorou a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes.

O juiz federal Antônio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais, exaltou a inovação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) e lembrou que será um atendimento humanizado, abrangendo também as pessoas que estão em situação de rua. “Toda nossa equipe está profissionalmente bem treinada para acolher todos”, frisou o juiz federal.

Para o secretário-geral, juiz federal Ivanir Ireno, a Central irá desburocratizar o acesso à informação retirando o trabalho da entrega de informações das varas e gabinetes e levando para a Central de Atendimento. “A Central irá permitir que as varas e gabinetes dos magistrados possam focar mais e produzir decisões fazendo os processos tramitarem mais rápido”, avaliou o secretário-geral.

Atendimento on-line

O atendimento por e-mail será realizado mediante o preenchimento de formulário próprio, disponível nos portais do TRF6 e da Seção Judiciária de Minas Gerais, no banner “Central de Atendimento”. Cada e-mail deverá conter o pedido de informação de apenas um processo, e o formulário não permitirá anexação de documentos.

Para atendimento virtual, não será necessário agendamento prévio. O acesso será por ordem de entrada na plataforma, onde o tempo máximo de atendimento será de 15 minutos. O usuário deverá retornar à fila para nova solicitação após atingido o limite. A câmera e o microfone deverão, em regra, estar ligados durante todo o atendimento, salvo impossibilidade técnica justificada.

Fonte: Portal do CNJ

Jornal da Justiça exibe reportagem sobre a inauguração da UAA de Betim

O Jornal da Justiça, exibido na TV Justiça, deu destaque à inauguração da Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do TRF6.

A UAA de Betim abrangerá a área de jurisdição dos municípios de Betim, Florestal, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas.

Na unidade, serão prestados serviços de atermação, atendimento às partes e advogados, perícias médicas judiciais e audiências por videoconferência.

Inauguração da Unidade Avançada de Atendimento de Betim é destaque no jornal O Tempo

Os moradores de Betim ganharão um importante recurso a partir desta quarta-feira, 3: a Unidade Avançada de Atendimento (UAA) da Justiça Federal, localizada no Monte Carmo Shopping. O acordo de cooperação entre a prefeitura e a Justiça Federal possibilitou a instalação desta unidade, que visa facilitar o acesso a serviços cruciais como perícias médicas para benefícios previdenciários, instrução e julgamento de processos envolvendo litígios com entes federais, atermações e emissão de certidões.

A inauguração oficial foi nesta quarta-feira, 3, com atendimentos ao público iniciando na quinta-feira (4). A UAA funcionará de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, oferecendo uma gama de serviços judiciais sem a necessidade de deslocamento dos cidadãos até Belo Horizonte.

As Unidades Avançadas de Atendimento são estratégias da Justiça Federal para aproximar os serviços judiciários das comunidades, utilizando tecnologias como videoconferências para atender às demandas locais de forma eficiente. Para viabilizar essa iniciativa em Betim, a prefeitura intermediou a cessão de espaço apropriado e disponibilizou recursos administrativos e dois servidores municipais para apoiar os atendimentos.

A desembargadora federal e presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Seção, Mônica Sifuentes, ressaltou o fato de Betim ser uma cidade importante para o estado de Minas Gerais, com uma população grande e economia pungente. "O Tribunal Regional Federal da 6ª Região estava em falta com a cidade no sentido de instalar aqui essa Unidade Avançada de Atendimento, que vai atender especialmente a população mais pobre. Por estar afastada de Belo Horizonte, às vezes essa população não tem condições de ir até a capital para fazer uma perícia ou um pedido na Justiça Federal. Essa unidade facilitará que o cidadão tenha acesso mais rápido aos serviços federais.”

O prefeito Vittorio Medioli destacou que, por conta da importância histórica de sua produtividade em Minas Gerais, Betim precisava facilitar o acesso aos serviços federais. “É preciso fazer valer essa proximidade com a Justiça Federal. Ela tem que se aproximar. Não pode ser prerrogativa de uns e, sim, um direito de todos. O acesso é fundamental para a democracia”, pontuou. 

Com a instalação da UAA, Betim passa a integrar a jurisdição da subseção judiciária de Belo Horizonte, ampliando o acesso dos cidadãos aos Juizados Especiais Federais e reforçando o compromisso da Justiça Federal em oferecer uma prestação jurisdicional acessível e efetiva.

“Este acordo de cooperação representa um avanço significativo para Betim, garantindo o direito constitucional fundamental ao acesso à Justiça. A UAA permitirá que os cidadãos proponham ações e participem de audiências localmente, sem a necessidade de deslocamentos até as varas federais em Belo Horizonte”, destaca Joab Ribeiro Costa, procurador-geral do município.

Fonte: O Tempo

Entrevista sobre Justiça Restaurativa no TRF6 vai ao ar dia 10/7 na TV Justiça

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, e o juiz federal da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia, Osmane Antônio dos Santos, são os convidados do próximo Programa Interlocução, produzido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e exibido na TV Justiça.

O tema do programa será a implementação e os avanços da prática da justiça restaurativa no TRF6. Esta abordagem busca promover a reparação de danos e a reintegração social, em vez de focar exclusivamente na punição dos infratores.

A entrevista vai ao ar no dia 10 de junho, às 13h30.

Inauguração da Central de Atendimento de Informações Processuais é destaque no jornal Estado de Minas

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) inaugurou nesta quarta-feira (3/7) uma Central de Atendimento de Informações Processuais voltada para advogados e partes envolvidas em processos judiciais no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A nova unidade tem como objetivo fornecer informações rápidas sobre o andamento de processos judiciais.

A iniciativa é liderada pela presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, e pelo vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira. O evento de inauguração foi realizado no térreo do Edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP), do TRF6, e contou com a presença da diretora da subsecretaria da administração do foro, Márcia Ponsa, e do diretor da secretaria administrativa do foro, Raimundo Ferreira.

A Central de Atendimento funcionará nos dias úteis, das 12h às 18h, tanto presencialmente, na Avenida Álvares Cabral, 1807, Santo Agostinho, quanto virtualmente e por e-mail.

A unidade atenderá de forma presencial por ordem de chegada, com controle por senha e com prioridade para pessoas em situação de rua, com deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo. Cada usuário poderá consultar informações relativas a, no máximo, cinco processos judiciais por vez.

Para atendimento virtual, não será necessário agendamento prévio. O acesso será por ordem de entrada na plataforma, onde o tempo máximo de atendimento será de 15 minutos. O usuário deverá retornar à fila para nova solicitação após atingido o limite. A câmera e o microfone deverão, em regra, estar ligados durante todo o atendimento, salvo impossibilidade técnica justificada.

O atendimento por e-mail será realizado mediante o preenchimento de formulário próprio, disponível nos portais do TRF6 e da Seção Judiciária de Minas Gerais, no banner “Central de Atendimento”. Cada e-mail deverá conter o pedido de informação de apenas um processo, e o formulário não permitirá anexação de documentos.

Fonte: Estado de Minas

Montes Claros, 167 anos de história

Montes Claros comemora hoje 167 anos de história, cultura e progresso!  Hoje é dia de celebrar cada conquista, cada história e cada pessoa que faz desta cidade um lugar especial. O TRF6 parabeniza Montes Claros por mais um ano de crescimento e sucesso. Que a sua comunidade continue sendo exemplo de união e prosperidade para todos país. 

Montes Claros foi emancipada no século XIX, este marco representou a transição de um pequeno arraial para uma cidade autônoma, livre para traçar seus próprios caminhos e se desenvolver conforme as aspirações de seu povo. Situada em uma localização estratégica, a cidade já mostrava sinais de prosperidade com agricultura e o comércio em expansão. A autonomia trouxe a capacidade de gerir seus próprios recursos e fomentar políticas públicas voltadas ao bem-estar da população. 

Com a emancipação, Montes Claros teve sua primeira Subseção Judiciária inaugurada em 25 de outubro de 2005, funcionando como vara única. Atualmente a Subseção Judiciária de Montes Claros, possui três varas federais. Todas as varas têm uma especialidade geral, abrangendo áreas cível, criminal e de execução fiscal que contribuem para o fortalecimento da cidadania e da justiça na região. 

E não podemos deixar de enaltecer Darcy Ribeiro, figura ilustre de Montes Claros, deixou um legado marcante na cidade como antropólogo, educador e político. 

Parabéns, a essa cidade que encanta a todos com sua cultura, beleza e acolhimento. Que os próximos anos sejam ainda mais prósperos para todos montes-clarenses. Viva Montes Claros! Feliz aniversário! 

Prática da advocacia sem registro na OAB é punida pela justiça mineira

No dia 26/6/2024, a juíza federal Cristiane Miranda Botelho, da 7ª Vara Federal Cível da Subseção Judiciária (SSJ) de Belo Horizonte do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), julgou procedentes os pedidos formulados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional em ação civil pública. Com isso, condenou uma empresa que atua no setor aéreo a se abster da prática de atividades jurídicas privativas de advogados. A juíza federal estipulou multa diária não inferior a R$ 1 mil em caso de descumprimento da sentença.

A decisão incluiu a obrigação de interromper a captação de causas e clientes por meio de qualquer plataforma, além de interromper a promoção de toda e qualquer publicidade de prestação de serviços jurídicos.

“A ré, de fato, se dedica a atividades privativas da advocacia de forma indevida, visto que oferece serviços de assessoria jurídica sem estar qualificada como sociedade de advogados inscrita e registrada na OAB”, detalhou a magistrada.

A juíza federal, Cristiane Miranda Botelho, também apontou que os autos demonstraram que a empresa tem investido em publicidade com caráter notoriamente mercantilista e destinada à captação de clientela.

Cabe recurso da decisão

O número do processo: 1016480-21.2021.4.01.3400